Get Adobe Flash player
Login
Notícias

As recentes notícias em saúde, ciência e tecnologia:

Release

Eficiência da ração humana sobre os quilos a mais causa euforia no Brasil

Utilização da mistura de farelos cresce entre os que lutam contra o ganho de peso

É cada vez maior a quantidade de pessoas que utilizam mistura de farelos como forma de dieta. A ração humana, como é conhecida, ganha cada dia mais adeptos na esperança de emagrecimento. A maioria dos ingredientes é boa fonte de carboidratos, minerais e vitaminas do complexo B, sendo que alguns deles combatem os radicais livres – grandes inimigos do emagrecimento -, outros regulam o colesterol, bem como levam vitaminas e minerais ao organismo.

De fato, trata-se de algo saudável, porém, o que causa preocupação na classe médica é o exagero por parte de alguns consumidores. “Essa mistura de farelos deve ser utilizada como complemento alimentar, jamais em substituição às refeições, mesmo porque não possui todos os ingredientes que uma alimentação correta deve ter, isso sem contar que muitos de seus componentes são calóricos e, se a pessoa comer demais, pode engordar em vez de emagrecer”, revela o médico Dr. Luiz Eduardo Rossi Campedelli, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Apesar de saudável, Campedelli faz um alerta em relação à ração. “Não são todas as pessoas que podem ingerir tal alimentação. No caso dos diabéticos e hipertensos, por exemplo, não é indicado, já que o produto conta com cacau, açúcar mascavo, glúten, entre outros ingredientes que devem ser evitados por quem possui tais doenças. Por isso, é de extrema importância o acompanhamento de um especialista, que determinará se a pessoa está apta ou não a consumir o produto, bem como definirá a quantidade adequada para ingestão”, diz.

O segredo para a eficiência da ração humana está no fato de ela ser rica em vitaminas do complexo B, enquanto pessoas com deficiência nestes nutrientes encontram mais dificuldades para emagrecer. “Há também as fibras, que ajudam a regular o intestino, estimulam a digestão, desintoxicam e inibem a absorção de gordura”, afirma o médico.

Segundo o profissional, de tempos em tempos surgem novas alternativas que prometem verdadeiros milagres para a perda de peso; mas a verdade é que não existe milagre algum. “Para obter sucesso é preciso mudar os hábitos alimentares, fazendo pequenas e saudáveis refeições a cada três horas, bem como praticar atividade física regularmente”, finaliza Dr. Campedelli.

VN:F [1.9.8_1114]
Rating: 0.0/5 (0 votes cast)

Endometriose: cólicas menstruais muito intensas e dor durante a relação sexual

O estilo de vida da mulher moderna vem sendo apontado como o grande responsável pelo aumento de casos da endometriose

Ainda não totalmente desvendada pela Medicina, a endometriose se apresenta cada vez com mais freqüência. Sua incidência tem aumentado consideravelmente, porém os especialistas ainda não sabem ao certo a causa do problema. “Com a difusão de mais informações sobre a doença, tanto para os médicos, quanto para a população em geral, os diagnósticos estão sendo feitos com maior precisão e em maior número”, afirma o ginecologista Aléssio Calil Mathias, diretor da Clínica Genesis.

Além da maior facilidade de diagnóstico, que faz com que mais casos sejam identificados, o estilo de vida da mulher moderna vem sendo apontado como o grande responsável pelo aumento de casos da endometriose. “Hoje, a tendência mundial é que a mulher se case e engravide mais tarde e tenha menos filhos. Em conseqüência destes comportamentos, a mulher fica mais exposta aos ciclos menstruais, o que a torna mais suscetível à doença”, explica o ginecologista.

Informações Básicas sobre a doença

Relacionada ao ciclo menstrual e ao sistema imunológico, a endometriose atinge até 10% das mulheres em idade fértil e é encontrada com mais freqüência nas que têm mais de 35 anos. Porém, 20% delas nem sempre sabem que têm a doença porque não apresentam nenhum sintoma. “A paciente que tem algum parente em primeiro grau com endometriose corre mais risco de desenvolver a doença, que se desenvolve na adolescência. Entretanto, o diagnóstico, geralmente, só é feito entre mulheres de 25 a 35 anos”, observa o diretor da Clínica Genesis.

A endometriose é caracterizada pelo implante de células endometriais fora do útero. “O nome da doença vem da palavra endométrio, camada que reveste o interior do útero e que é eliminada durante a menstruação, todos os meses, se a mulher não engravidar. A endometriose ocorre quando, por algum motivo, o endométrio se encontra fora do útero”, explica  o ginecologista.

A razão de parte das células do endométrio sair do útero e se reagrupar em outras regiões como ovários, tubas uterinas, superfície do útero, bexiga, dentre outros órgãos, ainda não foi completamente esclarecida pela ciência. “Porém, com o conhecimento que já adquirimos,  sabemos que os focos de endométrio alojados em outros órgãos continuam estimulados pelos hormônios. E, a cada ciclo menstrual, se comportam como se estivessem dentro do endométrio. Dessa maneira, a cada menstruação, ocorrem sangramentos semelhantes ao fluxo menstrual normal nos focos de endométrio dispersos”, explica Aléssio Calil Mathias.

Além da menstruação, os especialistas acreditam que a doença pode se instalar em algumas mulheres devido a algum distúrbio no sistema imunológico das portadoras de endometriose. Essa é uma das teorias mais modernas que explicam o surgimento da doença: Em geral, quando as células do endométrio se alojam em outras regiões do organismo feminino, o sistema imunológico entra em ação para que seja realizada a limpeza ou a eliminação dos focos de endométrio fora do útero. “Mas, por algum problema no sistema imunológico, esta ‘limpeza do organismo’ não acontece. Daí, as células se implantam nesses locais, sofrem a ação dos hormônios e acabam por desenvolver a endometriose”, explica o médico.

Caracterização do quadro doloroso

Todo este desequilíbrio no organismo e o crescimento do tecido endometrial em lugares incomuns causam sintomas bastante dolorosos. “O primeiro a aparecer, em geral, é a cólica menstrual (dismenorréia). Ela é progressiva. Ou seja, no princípio, a mulher refere-se a ela como leve. Entretanto, com o passar dos anos, a dor vai piorando até ficar muito intensa, o que a impede de fazer suas atividades habituais. Outro sintoma é a dor durante a relação sexual (dispaneuria)”, alerta o ginecologista.

As cólicas menstruais que caracterizam a endometriose não melhoram com medicação, apresentam-se muito severas e requerem repouso. A dor que acontece durante a relação sexual, em geral, aparece quando a penetração é profunda e tende a ser mais intensa no período pré-menstrual.

Como as células  do endométrio podem se alojar em várias regiões do organismo feminino, as teorias mais modernas defendem que a endometriose também não se apresenta como uma só, mas, na verdade, de maneiras distintas. São três as principais formas de endometriose. Uma delas aparece na superfície do peritônio, camada que reveste internamente o abdome. A outra, mais freqüente, é a forma ovariana, na qual os focos do endométrio se apresentam como cistos com conteúdo de cor achocolatada. Por fim, existe a endometriose profunda, quando as células invadem as camadas do intestino e o septo retovaginal. Esta forma, além de dificultar as relações sexuais, ainda pode causar sangramento e obstrução intestinal.

Importância do histórico clínico da paciente

O diagnóstico inicial da endometriose pode ser feito por meio do histórico clínico da paciente e dos sintomas característicos da doença. “Nesses casos, um exame ginecológico também pode ajudar. A avaliação física é igualmente essencial na investigação da doença. O exame do abdome pode revelar ao ginecologista se há aumento abdominal ou dores localizadas. Já o exame do colo do útero pode detectar a doença no colo e/ou na parede vaginal, enquanto o toque ginecológico avalia possíveis aumentos nos ovários, dores atrás do útero e eventuais nódulos dolorosos presentes na endometriose profunda”, detalha o ginecologista e obstetra Aléssio Calil Mathias.

Dentre os exames complementares, que podem auxiliar a compor um diagnóstico preciso, destacam-se o ultra-som transvaginal especializado, que permite ao ginecologista obter imagens do útero, dos ovários e de lesões profundas causadas pela endometriose. A ressonância magnética da pélvis também auxilia no diagnóstico da endometriose profunda. “Contamos também com a videolaparoscopia, considerada por muitos o melhor método para diagnosticar a doença e para iniciar o tratamento, nos casos em que a cirurgia é indicada. Uma das vantagens deste exame é que ele permite ao médico enxergar pequenos focos da doença, nem sempre perceptíveis nos outros exames”, explica o ginecologista.

O tratamento da endometriose pode ser clínico ou cirúrgico, dependendo do tipo, do estágio que a doença atingiu e de quanto tempo está instalada. “A primeira preocupação ao iniciar o tratamento é saber se a mulher quer se livrar da dor ou engravidar. Dependendo da intenção da paciente, é indicado o melhor método terapêutico”, informa Aléssio Calil Mathias.

O uso de medicamentos é realizado nos casos mais brandos da doença, em mulheres que não desejam engravidar. É feito com a indicação do uso de anticoncepcionais orais ou injetáveis. “Outros medicamentos utilizados são os que paralisam as funções dos ovários e, com isso, diminuem a produção do hormônio estrógeno. Assim, quanto menor a concentração desse hormônio, menores os riscos de a doença progredir e menos intensas serão as dores”, explica o médico.

Fonte:

www.clinicagenesis.com.br

VN:F [1.9.8_1114]
Rating: 0.0/5 (0 votes cast)

Hospital Alemão Oswaldo Cruz promove ação de saúde no Parque do Ibirapuera

Em 06 de março de 2010, sábado, profissionais do Hospital Alemão Oswaldo Cruz estarão presentes no Parque do Ibirapuera para oferecer orientações gratuitas com foco em prevenção e controle do diabetes, câncer de mama, obesidade, memória e próstata. A equipe ficará instalada próxima à Ponte de Ferro do Parque.

Estarão disponíveis testes de glicemia, réplicas de pés diabéticos, jogo da memória, medição do índice de gordura corpórea, simulador de autoconhecimento de mamas e um protótipo de próstata para melhor entendimento do funcionamento do órgão. Haverá também esclarecimentos sobre prevenção e tratamento de doenças benignas e cânceres de mama e próstata, além de informações sobre cirurgias disponíveis para obesos mórbidos e orientações para o envelhecimento ativo.

A iniciativa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz tem o apoio da Prefeitura de São Paulo e Secretaria do Verde e Meio Ambiente.
Serviço
Espaço Saúde do Hospital Alemão Oswaldo Cruz no Parque do Ibirapuera
Data: 06 de março de 2010, sábado
Horário: 06h às 18h
Local: Parque do Ibirapuera – próximo à Ponte de Ferro

Hospital Alemão Oswaldo Cruz – www.hospitalalemao.org.br
Informações para a imprensa

VN:F [1.9.8_1114]
Rating: 0.0/5 (0 votes cast)

Inscrições para o simpósio nacional de feridas cutâneas, regeneração e cicatrização da Unifesp vão até o dia 28/02

Estão abertas até o dia 28 de fevereiro, as inscrições de trabalhos científicos  para serem apresentados no I Simpósio Nacional de Feridas Cutâneas, Regeneração e Cicatrização da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

O evento será realizado entre 30 de abril e 1 de maio, no Teatro Marcos Linderberg (Unifesp). As normas para inscrição e apresentação dos trabalhos científicos estão disponíveis no site da unifesp (www.unifesp.br), página  ‘Extensão’, link eventos/trabalhos. As inscrições deverão ser enviadas para o e-mail clc@clceventos.com.br juntamente com a ficha (modelo anexo na página do site) com os dados preenchidos.

Serão aceitos trabalhos de áreas afins, como: pesquisas clínicas, em modelos animais e in vitro, revisões sistemáticas da literatura e estudos ou relatos de casos ou revisões narrativas de assuntos polêmicos ou de interesse na área.

A temática “feridas cutâneas, cicatrização e regeneração” é de grande impacto social, uma vez que acomete grande parte da população, sendo um desafio aos profissionais de saúde de diversas áreas.

Há um crescente interesse pelos tratamentos, com busca de novos meios e produtos terapêuticos, além do desenvolvimento de pesquisas em Biotecnologia. Todos esses procedimentos têm contribuído para diminuir os problemas e propor condutas de tratamento.

O simpósio é uma iniciativa do Programa de Pós Graduação em Cirurgia Plástica da Unifesp (nível 6 da CAPES) e busca agregar profissionais da área com interesse no aprimoramento deste conhecimento.

“Com o olhar no futuro, a Unifesp deixa o passado como sustentação da evolução para novas abordagens. Pensando nisso, a  instituição reunirá importantes grupos de pesquisa de ponta,  oferecendo ao mercado muitas oportunidades e facilidades”,  afirma Dr. Lydia Masako, chefe do departamento de Cirurgia Plástica da Unifesp.

Sobre a UNIFESP

Criada em 1933 por um grupo de médicos reunidos em uma sociedade sem fins lucrativos, a Escola Paulista de Medicina (EPM) foi federalizada em 1956 e, em 1994, transformada em Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), primeira universidade especializada em saúde no País, abrigando em seu currículo de graduação os cursos de Medicina, Enfermagem, Fonoaudiologia e Tecnologias Oftálmica e Radiológica.

Em 2005, iniciou-se o projeto de expansão com a criação do campus Baixada Santista. Em 2007, dando seguimento ao processo de ampliação, a Unifesp implantou os campi de Diadema, Guarulhos e São José dos Campos. O ambicioso processo de expansão fez com que a Universidade saltasse de um para cinco campi e de cinco para 26 cursos. Com os novos campi, a Instituição deixou de atuar exclusivamente no campo da saúde, inaugurando cursos nas áreas de humanas (Guarulhos), exatas (São José dos Campos) e Biológicas (Diadema). Atualmente, a Instituição conta com 4.454 alunos matriculados nos cursos de Graduação, além de 3.153 discentes nos cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu (Doutorado, Mestrado e Mestrado Profissionalizante), outros 6.783 na Pós Graduação Lato Sensu (Especialização e Aperfeiçoamento) e ainda 675 discentes na residência médica.  A Unifesp tem 906 docentes, sendo que 93% possuem título de doutor, um percentual que marca a qualidade de ensino oferecida pela Instituição. Em 1940 a universidade, então Escola Paulista de Medicina, inaugurou o Hospital São Paulo, primeiro hospital-escola do País, hoje localizado dentro Campus São Paulo, instalado no bairro Vila Clementino.

Simpósio

Local:Teatro Marcos Lindenberg – Rua Botucatu, 862, 2º andar
Vila Clementino, São Paulo – SP

Inscrições de trabalhos científicos:
Enviar por email até 28 de fevereiro de 2010.Evento

Organização

Bernardo Hochman
(Prof. Orientador do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica da UNIFESP)
Daniela Francescato Veiga
(Orientadora do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica da UNIFESP).
Diba Maria Sebba Tosta de Souza
(Aluna de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica da UNIFESP)

Apoio
Programa Pós Graduação Cirurgia Plástica da Unifesp
Universidade  do Vale do Sapucaí – UNIVÁS Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa e Cirurgia – SOBRADPEC
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – SBCP
Sociedade Brasileira de Dermatologia – SBD
Sociedade Brasileira de Queimaduras – SBQ
Instituto Pró-Queimados – IPQ Sociedade Brasileira de Estomaterapia  SOBEST

VN:F [1.9.8_1114]
Rating: 0.0/5 (0 votes cast)

2010: O Ano do Pulmão

Sociedades médicas internacionais unem-se para a organização de um grande mutirão em prol da saúde respiratória

Do ponto de vista da saúde, o ano de 2010 é muito especial, em todo o mundo, tanto para médicos quanto para os cidadãos. Fruto da união de pneumologistas e demais médicos e profissionais ligados à saúde respiratória, o Ano do Pulmão tem entidades médicas do mundo inteiro, entre elas a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), trabalhando pelo objetivo comum de intensificar a difusão de conhecimentos sobre prevenção e cuidados com a saúde respiratória, assim como enfatizando a importância de se diagnosticar e tratar precocemente diversas enfermidades da área.

Por conta disso, a SBPT, fazendo parte ativa das ações do Ano do Pulmão, esteve reunida com entidades como a American Thoracic Society (ATS), European Respiratory Society (ERS) e a American College of Chest Physicians (ACCP) para definir estratégias a serem seguidas no Brasil na conscientização da comunidade sobre doenças como asma, pneumonia, enfisema pulmonar, fibrose cística, tuberculose, entre muitas outras, além de seu manejo.

“Durante os 365 dias de 2010, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, aliada a instituições médicas do mundo inteiro, promoveremos e incentivaremos diversas atividades, campanhas de educação e serviços para a população. Também destacaremos os efeitos maléficos do tabagismo e os caminhos possíveis para o abandono do vício”, afirma dra. Jussara Fiterman, presidente da SBPT, que participou das reuniões com outras Sociedades nos Estados Unidos e Europa.

Estes alertas não devem terminar em um ano, ao contrário. A presidente da SBPT adianta que o mais importante será que as informações transmitidas durante o ano sejam duradouras. “O Ano do Pulmão será apenas o início de uma nova era em que a população estará muito mais informada e atenta à sua saúde respiratória”.

Os médicos também querem disseminar a importância de se procurar um pneumologista em caso de dúvidas ou suspeitas de qualquer distúrbio respiratório. “As pessoas precisam saber a quem recorrer em caso de dúvidas, de problemas, e também devem ser orientadas sobre os benefícios de seguir corretamente as recomendações médicas, realizando os exames solicitados e retornando para novas avaliações sempre que solicitado”, afirma dr. Fernando Lundgren, diretor de divulgação da SBPT.

Cuide de seu pulmão e respire aliviado!

As doenças respiratórias no Brasil são um grave problema de saúde pública.  De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem no mundo cerca de 300 milhões de asmáticos, 210 milhões de pessoas acometidas pela DPOC e 100 milhões sofrem de distúrbio respiratório do sono. Além disso, a cada ano, 8 mil novos casos de tuberculose são registrados no Brasil, um dos países recordistas em casos da doença.

A incidência de doenças alérgicas respiratórias, como rinite e asma, também vem aumentando gradativamente. Nos últimos 20 anos, segundo o Ministério da Saúde, este aumento atingiu 40% em alguns países. No Brasil, por exemplo, são em média oito mortes por dia por complicações relacionadas à asma, ou 2.500 óbitos ao ano.

A asma, representa um dos maiores gastos do Sistema Único de Saúde (SUS), superior, inclusive, à Aids. Dados do SUS revelam que são mais de 367 mil autorizações de internações hospitalar (AIH) ao ano decorrentes de asma. Somadas, asma, pneumonia e DPOC representam 12% de todas as AIHs no país, ou gastos superiores a R$ 600 milhões de reais por ano aos cofres públicos.

Doenças respiratórias em números

• A mortalidade por distúrbios respiratórios é maior causa de óbito nas crianças menores de um ano e nos adultos com idade superior a sessenta anos.

• A DPOC é a quinta doença mais letal do Brasil, atingindo cerca de 6 milhões de pessoas. Mata, ao ano, cerca de 30 mil, ou três vitimas fatais a cada hora

• O Brasil é o 8º país no mundo em prevalência de asma, aproximadamente 20% dos brasileiros têm ou já tiveram algum sinal. O problema é a terceira causa de hospitalização pelo Sistema Único de Saúde.

• A campeã em atendimentos pelo SUS é a pneumonia, com 900 mil casos por ano

• Doenças respiratórias são a segunda maior causa de Internações hospitalares, atrás apenas das gestações e partos.

VN:F [1.9.8_1114]
Rating: 0.0/5 (0 votes cast)

SAMARITANO ABRE INSCRIÇÕES PARA O II SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ENFERMAGEM

O Hospital Samaritano de São Paulo está com inscrições abertas para o II Simpósio Internacional de Enfermagem – que acontece nos dias 21 e 22 de maio. O tema central será “Cuidados paliativos: O que isso tem a ver com você? Questões para o indivíduo, o profissional, os sistemas de saúde e a sociedade”. O evento contará com palestrantes nacionais e internacionais com destacada atuação na comunidade científica.

Assim como na edição anterior, o Simpósio receberá também contribuições e trabalhos científicos de profissionais da enfermagem para reflexão e transferência de conhecimentos. As inscrições dos trabalhos científicos vão até 31/03. Abaixo mais informações sobre o evento. Os interessados podem se inscrever pelo site www.samaritano.org.br e obter mais informações pelo (11) 3966.0962.

Serviço

O que: II Simpósio Internacional de Enfermagem do Hospital Samaritano

Onde: Centro de Convenções Rebouças – Av. Rebouças, 600 – São Paulo, SP

Quando: 21 e 22 de maio de 2010

Outras informações pelo site www.samaritano.org.br pelo telefone (11) 3966-0962

VN:F [1.9.8_1114]
Rating: 0.0/5 (0 votes cast)

Clima, Poluição e Medicina

Planeta Doente Read the rest of this entry »

O Sistema de Saúde Americano na Avaliação de seus Médicos

Comentários sobre a International Health Policy Survey, publicada em 5 de novembro na Health Affairs. Read the rest of this entry »

Novo Código de Ética Médica – Principais alterações e reflexos

A partir do dia 24/09/2009, os médicos ganharam um novo Código de Ética, que terá 180 dias a partir dessa data para entrar em vigor, ou seja, passará a vigorar a partir de 22/03/2010.

O Código é o resultado de 2 anos de debates entre Conselhos Regionais de Medicina, Entidades Médicas, médicos e as instituições científicas e universitárias, as quais encaminharam sugestões para a revisão e atualização do atual Código de Ética Médica.

Logo de início, o novo texto traz princípios fundamentais e ampliação dos direitos dos médicos e, de igual sorte, os deveres também foram esclarecidos de uma melhor forma, na medida em que estão mais bem redigidos.

É importante entender que trata-se de uma Resolução do CFM, a de nº 1.931 de 17/09/2009 (Código de Ética Médica), isto é, trata-se de um ato normativo e não legislativo, portanto não é Lei Ordinária; porém, em diversos casos, havendo o vazio do legislativo, o juiz de direito em questões que envolvam a prática médica poderá se utilizar do Código de Ética Médica, para fazer o seu melhor juízo de valor.

Também se nota que o novo Código ganhou dispositivos semelhantes aos dispositivos jurídicos, trazendo expressões que migraram do próprio Código Civil Brasileiro, do Código Penal Brasileiro, do Estatuto do Menor e do Estatuto do Idoso.
Em geral, podemos dizer que, houve um enfoque nas questões de autonomia do paciente com destaque sobre o direito a informação, avanços tecnológicos (Telemedicina), uso de seres humanos e animais em pesquisa, cuidados paliativos (tratamento de pacientes com doenças em estado terminal ou incuráveis) e, recomendações explícitas sobre os tratamentos de fertilização.

O Código também faz recomendações expressas aos médicos para que colham o assentimento do menor de idade em qualquer ato médico a ser realizado, independente do menor estar devidamente representado pelos pais, pois, a criança tem o direito de saber o que será feito com o seu corpo.
Também evoca aos médicos para que não fiquem submissos à pressão de hospitais e clínicas, no sentido de atender um número maior de pacientes por dia, provavelmente, em razão da grande demanda de atendimento dos planos de saúde e do próprio sistema único de saúde.

De igual forma, houve um reforço na proibição de comércio de qualquer medicamento, órteses, próteses ou implantes de qualquer natureza, ou ainda, o recebimento de qualquer tipo de comissão/favorecimento da indústria farmacêutica por produtos prescritos, porém não adequados ou desnecessários ao paciente. Foi proibido também estabelecer vínculo com empresas de financiamento, cartões de desconto ou consórcios para procedimentos médicos.

Sobre o prontuário médico, além de dispor a necessidade de ser legível, foi proibida a permissão de manuseio e conhecimento dos prontuários médicos por pessoas não obrigadas ao sigilo profissional, quando da responsabilidade do médico.

Outra preocupação do Código foi deixar mais evidente o dever dos médicos de informarem com precisão, sobre o patrocínio em ocasiões de apresentações, palestras, conferências ou trabalhos técnico-científicos. E ainda, a obrigatoriedade de registrar o Título de Especialista junto ao Conselho Regional em que é inscrito. Aqui vale um parênteses: Temos a constatação de que embora hajam muitos médicos especialistas, poucos se preocupam em registrar seu título de especialista junto ao Conselho, agora, aquele médico que se intitular especialista e não tiver seu título registrado no CRM poderá sofrer as sanções do Código.

Por fim, a nosso ver, as grandes mudanças que podem trazer algum benefício na área de defesa dos médicos, em suas questões de má prática médica, são encontradas no Capítulo III – Responsabilidade Profissional e, abordam algumas colocações inusitadas, que podem ajudar a clarear posicionamentos dos juízes em processos judiciais, por vezes, desprovidos de conceitos muito pré-definidos, quais sejam:

a) A pessoalidade do médico na sua atuação profissional, ou seja, ficou evidenciado pelo Código, o caráter intuito personae da relação médico-paciente, o que significa dizer que, a responsabilidade civil do médico é pessoal, prescinde de culpa (negligência, imprudência ou imperícia), não podendo ser presumida, portanto, não se operando a responsabilidade civil objetiva, embora haja uma tendência mundial caminhando para a objetividade da responsabilidade civil profissional. Alguns Tribunais do país dizem em seus acórdãos que a culpa do médico deve ser certa, ou seja, que não pode ser presumida, porém, não havia nenhuma Resolução que abordasse isso de forma expressa.

b) A relação médico-paciente não é de consumo, ou seja, ficou evidenciado pelo novo Código que, quando essa relação é pessoal, não deve ficar sujeita as regras do Código de Defesa do Consumidor, isto é, uma novidade, pois, embora o Código de Ética Médica seja apenas uma Resolução que regulamenta o exercício da medicina, não havia nenhum tipo de documento legal, dizendo que, a relação médico-paciente não é de consumo e que, a relação de consumo só deve acontecer quando não há contratação dos serviços médicos intuito personae (relação personalíssima). Da mesma forma, podemos deduzir dessa afirmação que, quando a relação é personalíssima não deve haver inversão do ônus da prova, pois, quando o juiz concede a inversão, ele acaba sinalizando que, no seu entender já há culpa presumida do médico.

c) As causas de excludente da culpa também ficaram mais claras, reconhecendo que podem existir fenômenos imprevisíveis e inevitáveis na medicina, afinal não é uma ciência exata, sendo que no Direito Civil, a imprevisibilidade está ligada ao caso fortuito e a inevitabilidade está ligada a força maior.

d) A culpa pode ser exclusiva do paciente entendida naqueles casos em que o paciente abandona o tratamento, acarretando-lhe danos a sua saúde, o que exclui assim, a culpa do médico (o dano não decorreu da atividade médica e sim de abandono do tratamento ou de outras situações anteriores a atuação médica).

Por fim, podemos dizer que, em geral, as mudanças foram benéficas ao médico e, à sociedade também, já que permanecem prevalecidos os deveres do médico em relação aos pacientes, só que agora, de uma forma muito mais justa e clara.

Quanto as novas disposições relacionadas à responsabilidade profissional introduzidas nesse Código, embora desprovidas de força de Lei em face de pacientes e terceiros, podem ajudar a consolidar conceitos doutrinários não utilizados ou deixados de lado pela Doutrina e Jurisprudência atuais e, dessa forma, os médicos estarem afastados de situações despropositadas que sejam oportunizadas por um sistema judiciário, por vezes que, desconhece como as coisas acontecem na medicina.

A partir desse apanhado geral, iniciaremos na seqüência, um artigo semanal detalhando comentários e reflexos que cada artigo modificado traz ao médico.

Texto escrito por Juliane Pitella – Advogada e sócia da ELP Eugenio de Lima e Pitella Advogados – Consultoria Jurídica e de Negócios Especializada na Área da Saúde.
Site: www.advsaude.com.br. E-mail: advsaude@uol.com.br, fones: (11) 3142-8828 / 3142-8826 / 3142-8825. Skype: elpsaude

VN:F [1.9.8_1114]
Rating: 5.0/5 (1 vote cast)

Notícia sobre Reforma do Sistema de Saúde dos EUA

O projeto de reforma do sistema de saúde dos Estados Unidos foi aprovado pela Comissão de Finanças do Senado. A primeira vitória do presidente democrata Barack Obama na batalha para realizar a reforma contou com a ajuda de uma republicana: senadora Olympia Snowe do Estado de Maine, a única do seu partido a votar no projeto que passou pelo placar de 14 a 9.
O The New York Time lembra que, apesar da mãozinha da Senadora, o projeto terá um caminho duro no Senado e na Câmara.

O projeto de reforma do sistema de saúde dos Estados Unidos foi aprovado pela Comissão de Finanças do Senado. A primeira vitória do presidente democrata Barack Obama na batalha para realizar a reforma contou com a ajuda de uma republicana: senadora Olympia Snowe do Estado de Maine, a única do seu partido a votar no projeto que passou pelo placar de 14 a 9.

O The New York Time lembra que, apesar da mãozinha da Senadora, o projeto terá um caminho duro no Senado e na Câmara.

VN:F [1.9.8_1114]
Rating: 0.0/5 (0 votes cast)
Tags
Cursos