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Artigo comentado: Insights into Alzheimer disease pathogenesis from studies in transgenic animal models
Evelin L Schaeffer, Micheli Figueiró, Wagner F Gattaz. Insights into
Alzheimer disease pathogenesis from studies in transgenic animal models.
Clinics (Sao Paulo). 2011 June; 66(S1): 45-54. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S1807-59322011001300006&lng=en&nrm=iso&tlng=en
Artigo comentado: Long-term potentiation and long-term depression: a clinical perspective.
Timothy V.P. Bliss, Sam F Cooke. Long-term potentiation and
long-term depression: a clinical perspective. Clinics (Sao Paulo). 2011 June; 66(S1): 3-17. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S1807-59322011001300002&lng=en&nrm=iso&tlng=en

Medicina e humanismo
Virou notícia dias atrás o fato de o Conselho Federal de Medicina (CFM) criar três novas áreas de atuação, ou seja, três novos ramos de especialidades médicas. Pela resolução 1973/2011, a medicina do sono, a tropical e a paliativa passam, inclusive, a merecer espaço especial na residência médica, com treinamento específico e complementar.
Sem dúvida, trata-se de avanço importante para a efetividade da medicina e particularmente para a assistência de qualidade aos pacientes. No caso da medicina paliativa, em particular, damos um passo essencial para humanizar o atendimento, com olhos voltados ao doente, ao indivíduo, e não apenas às doenças, como o fazem erroneamente alguns pseudo-doutores.Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 65% dos portadores de doenças crônicas que ameaçam a vida necessitam de cuidados paliativos. Lamentavelmente ainda hoje no Brasil essas pessoas com patologias graves, sem perspectiva de sobrevivência, são duplamente castigadas. Primeiro não têm o que fazer contra a doença. Depois, são praticamente condenadas a um triste fim, já que em geral não há infra-estrutura para atendê-los.
Muitos planos de saúde que adotam um comportamento antiético e as tiram dos hospitais, pois, para eles, representam custos. Outro problema grave é que várias instituições públicas não aceitam dar acompanhamento a esse paciente. Enfim, é a total falta de respeito e humanidade
É obrigação do estado – e uma questão de respeito à cidadania – oferecer cuidado digno a esses pacientes; dar a eles todo o suporte psicológico, espiritual e emocional, assim como a seus familiares; e garantir-lhes assistência médica e nutricional de excelência, para que desfrutem de uma sobrevida de qualidade.
Na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por exemplo, esse é um trabalho antigo (e pioneiro) realizado pelo Ambulatório de Cuidados Paliativos, da Disciplina de Clínica Médica. Vivemos tempos de relevantes avanços tecnológicos, mas nada substitui o tratamento humanizado, o médico que tem nome e rosto, que conhece o nome e o rosto do paciente. Não podemos aceitar que doentes sejam tratadas como o doente do quarto 12, 28, 92.
Seguindo essa linha de pensamento, vemos com grande satisfação a Resolução do Conselho Federal de Medicina, pois cria condições objetivas para a formação de médicos com uma visão integral do paciente e da prática médica.
Entretanto, muito ainda temos de caminhar. Que a trilha aberta pelo CFM estimule o governo e suas estratégias de saúde. É urgente uma política de estado para o atendimento humanizado a esse grupo de pacientes. É mister criar centros regionalizados de cuidados paliativos que funcionem também como hospital-dia. Assim garantiremos que o paciente que não necessita de internação seja atendido em suas demandas, inclusive liberando leitos para outros. Ele poderá fazer exames, curativos, receber cuidados gerais, ou seja, um tratamento adequado e competente.
Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica

CBA promove o curso “Educação e Qualificação dos Profissionais de Saúde”
Recrutar e capacitar médicos, enfermeiros, farmacêuticos e outros profissionais da área de saúde para trabalhar de acordo com padrões internacionais de qualidade e segurança no cuidado com o paciente. Esse é um dos objetivos do curso Educação e Qualificação dos Profissionais de Saúde, promovido pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) — representante exclusivo no Brasil da maior agência acreditadora em saúde do mundo, a Joint Commission International (JCI). As aulas serão ministradas na sede do CBA, no Rio de Janeiro, nos dias 27 de agosto e 22 de setembro.
O curso, oferecido em parceria com a Universidade Lusófona de Portugal, vai abordar temas como recrutamento e retenção de profissionais, educação continuada, gestão do conhecimento e pesquisa de clima organizacional. De acordo com o professor Artur Parreira, as empresas precisam orientar seus profissionais a manterem os padrões de qualidade e excelência no desempenho de suas atividades.
“As organizações de saúde esperam de seus funcionários a capacidade de envolver-se com seus objetivos, além da melhoria e aprendizado constantes”, explica Parreira. “Para isso, essas instituições precisam oferecer treinamento permanente para aperfeiçoar as competências exigidas, manter a agilidade da ação e evitar a estagnação profissional de seus colaboradores.”.
Doutor de Ciências Biomédicas e subdiretor do Curso de Gestão Recursos Humanos da Universidade Lusófona, Parreira vai ensinar durante as aulas como realizar um Plano de Recursos Humanos bem-sucedido. “O sucesso do plano exige do gestor capacidade de liderança, visão estratégica da gestão de RH e atualização a respeito de temas ligados ao comportamento organizacional. Dessa forma, é possível manter a equipe sempre motivada e evitar o turnover de profissionais qualificados”, enfatiza.
O curso Educação e Qualificação dos Profissionais de Saúde é voltado para gestores e lideranças intermediárias de instituições de saúde. O valor do investimento é de R$ 600 e a carga horária é de 24 horas/aula. As inscrições podem ser realizadas pelos e-mails eventos@cbacred.org.br ousecretaria.eventos@cbacred.org.br ou através dos telefones (21)3299-8241, 3299-8202 e 3299-8234.
Artigo comentado – Future developments in brain-machine interface research
Abstract:
Neuroprosthetic devices based on brain-machine interface technology hold promise for the restoration of bodymobility in patients suffering from devastating motor deficits caused by brain injury, neurologic diseases and limbloss. During the last decade, considerable progress has been achieved in this multidisciplinary research, mainly in thebrain-machine interface that enacts upper-limb functionality. However, a considerable number of problems need tobe resolved before fully functional limb neuroprostheses can be built. To move towards developing neuroprostheticdevices for humans, brain-machine interface research has to address a number of issues related to improving thequality of neuronal recordings, achieving stable, long-term performance, and extending the brain-machineinterface approach to a broad range of motor and sensory functions. Here, we review the future steps that are partof the strategic plan of the Duke University Center for Neuroengineering, and its partners, the Brazilian NationalInstitute of Brain-Machine Interfaces and the E´ cole Polytechnique Fe´ de´rale de Lausanne (EPFL) Center forNeuroprosthetics, to bring this new technology to clinical fruition.
KEYWORDS: Brain-machine interface; Neuroprosthetic; Primate; Bipedal locomotion; Intracortical microstimulation;Sensory substitution.
Lebedev MA, Tate AJ, Hanson TL, Li Z, O’Doherty JE, Winans JA, Ifft PJ, Zhuang KZ, Fitzsimmons NA, Schwarz DA, Fuller AM, An JH, Nicolelis MAL. Futuredevelopments in brain-machine interface research. Clinics. 2011;66(S1):25-32.
Received for publication on January 28, 2011; Accepted for publicaiton on January 30, 2011
E-mail: nicoleli@neuro.duke.edu
Tel.: 919 684 4580
LINK para o artigo: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S1807-59322011001300004&lng=en&nrm=iso&tlng=en
Novo Diretor da Escola Paulista de Medicina/Unifesp
O Prof. Dr. Antonio Carlos Lopes, Presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica e Professor Titular da Disciplina de Clínica Médica da Unifesp, foi eleito Diretor da Escola Paulista de Medicina. A cerimônia oficial de posse aconteceu dia 16 de maio e contou com a presença do magnífico reitor da Unifesp, Prof. Dr. Walter Manna Albertoni, do Deputado Federal, Prof. Dr. Newton Lima, do Diretor da Anvisa, Dr. Dirceu Barbano, do advogado criminalista, Dr. Alberto Toron e do civilista, Dr. Arruda Alvim, além de familiares, professores e funcionários da Unifesp.
No dia 30 de junho houve também a solenidade de posse festiva, realizada no Teatro Marcos Lindenberg. Durante o evento, que foi aberto com uma bela apresentação do Coral da Unifesp, o Prof. Dr. Antonio Carlos Lopes recebeu das mãos do seu padrinho, o Prof. Dr. Enio Buffolo, o novo capelo de cor vermelha, representativo do cargo de Diretor da Escola Paulista de Medicina.
Participaram desta segunda cerimônia o magnífico reitor da Unifesp. Prof. Dr. Walter Manna Albertoni, o vice-reitor, Prof. Dr. Ricardo Luiz Smith, o presidente do Conselho Federal de Medicina, Prof. Dr. Roberto D’Ávila, o presidente da Associação Médica Brasileira, Prof. Dr. José Luiz Gomes do Amaral, o presidente da Federação Nacional do Médicos, Dr. Cid Carvalhaes, os colaboradores, Ronaldo de Carvalho e Celso Pedrino, entre outras autoridades.
Eleição
Antonio Carlos Lopes foi indicado para assumir o cargo após processo eleitoral de consulta à comunidade e decisão final da Congregação, órgão máximo da Escola Paulista de Medicina, composto por professores, funcionários, alunos e residentes.
A eleição também faz parte do processo de reestruturação da Unifesp, que agora está dividida em vários campi e possui cursos de várias áreas do conhecimento. “É uma felicidade termos terminado o processo eleitoral que, no final, não teve nenhuma contestação. Foram eleições absolutamente livres, legítimas e todos os seus eleitos estão tomando posse a fim de trabalharem juntos pela Unifesp”, afirmou, durante seu discurso, o magnífico reitor, Walter Manna Albertoni.
De acordo com Lopes, o foco agora deve ser o futuro da Escola Paulista de Medicina, que será construído com a ajuda de todos. “Neste ano, tivemos 120 alunos chamados para se matricularem na EPM e que não chegaram a efetuar matrícula. Tivemos vagas sobrando na residência médica. Isso ocorre porque a Unifesp cresceu muito e, evidentemente, pagamos um preço por isso. Ninguém tem culpa, mas neste momento é preciso que arregacemos juntos as mangas para o trabalho”, conclui.
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