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Posts Tagged ‘Humanização’

Medicina Narrativa: uma abordagem humanizada ao atendimento

A Columbia University Medical Center, em Nova York, lançou um programa especifico para o desenvolvimento da medicina narrativa.   O principal objetivo é capacitar médicos e profissionais de saúde em competêncas e habilidades especificas de COMUNICAÇÃO, objetivando estabelecer um melhor contato com os pacientes.

 

A diretora executiva da universidade, a Dra. Rita Charon, aponta que as maiores críticas feitas pelos pacientes são que os médicos não ouvem os pacientes e que os pacientes se sentem sozinhos nas suas doenças.

 

O método baseia-se no diálogo e no incentivo ao paciente para que este fale mais sobre sua condição, suas aflições, angústias e percepções. Espera-se, assim, aprimorar a empatia e a ressonância percebida pelo paciente.

 

Leia mais em: http://www.healthfinder.gov/news/newsstory.aspx?Docid=661203&source=govdelivery

 

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Medicina e humanismo

Virou notícia dias atrás o fato de o Conselho Federal de Medicina (CFM) criar três novas áreas de atuação, ou seja, três novos ramos de especialidades médicas. Pela resolução 1973/2011, a medicina do sono, a tropical e a paliativa passam, inclusive, a merecer espaço especial na residência médica, com treinamento específico e complementar.

Sem dúvida, trata-se de avanço importante para a efetividade da medicina e particularmente para a assistência de qualidade aos pacientes. No caso da medicina paliativa, em particular, damos um passo essencial para humanizar o atendimento, com olhos voltados ao doente, ao indivíduo, e não apenas às doenças, como o fazem erroneamente alguns pseudo-doutores.Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 65% dos portadores de doenças crônicas que ameaçam a vida necessitam de cuidados paliativos. Lamentavelmente ainda hoje no Brasil essas pessoas com patologias graves, sem perspectiva de sobrevivência, são duplamente castigadas. Primeiro não têm o que fazer contra a doença. Depois, são praticamente condenadas a um triste fim, já que em geral não há infra-estrutura para atendê-los.

Muitos planos de saúde que adotam um comportamento antiético e as tiram dos hospitais, pois, para eles, representam custos. Outro problema grave é que várias instituições públicas não aceitam dar acompanhamento a esse paciente. Enfim, é a total falta de respeito e humanidade
É obrigação do estado – e uma questão de respeito à cidadania – oferecer cuidado digno a esses pacientes; dar a eles todo o suporte psicológico, espiritual e emocional, assim como a seus familiares; e garantir-lhes assistência médica e nutricional de excelência, para que desfrutem de uma sobrevida de qualidade.

Na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por exemplo, esse é um trabalho antigo (e pioneiro) realizado pelo Ambulatório de Cuidados Paliativos, da Disciplina de Clínica Médica. Vivemos tempos de relevantes avanços tecnológicos, mas nada substitui o tratamento humanizado, o médico que tem nome e rosto, que conhece o nome e o rosto do paciente. Não podemos aceitar que doentes sejam tratadas como o doente do quarto 12, 28, 92.

Seguindo essa linha de pensamento, vemos com grande satisfação a Resolução do Conselho Federal de Medicina, pois cria condições objetivas para a formação de médicos com uma visão integral do paciente e da prática médica.

Entretanto, muito ainda temos de caminhar. Que a trilha aberta pelo CFM estimule o governo e suas estratégias de saúde. É urgente uma política de estado para o atendimento humanizado a esse grupo de pacientes. É mister criar centros regionalizados de cuidados paliativos que funcionem também como hospital-dia. Assim garantiremos que o paciente que não necessita de internação seja atendido em suas demandas, inclusive liberando leitos para outros. Ele poderá fazer exames, curativos, receber cuidados gerais, ou seja, um tratamento adequado e competente.

 

Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica

 

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Relação médico-paciente: humanização é fundamental

Vivemos tempos de grande avanço tecnológico. Com todas as vantagens da globalização, verificamos, ao mesmo tempo, entristecidos, o distanciamento entre as pessoas. Assim como em nossa vida particular, este distanciamento ocorre no campo profissional e também nos consultórios e hospitais. Cada vez é mais comum ver médicos e pacientes dando lugar a números, exames e diagnósticos tornarem-se códigos, e a comunicação perder sua essência.


Aquele médico de família, que acompanhava todos os seus integrantes ao longo de suas vidas, não existe mais. Ou restam pouquíssimos. Hoje temos um estranho avaliando outro estranho – em apenas alguns minutos de curto diálogo; provavelmente, nunca mais se encontrarão. É de se lamentar.


Entretanto, parece que, aos poucos, tanto os profissionais de medicina como pacientes vêm repensando conceitos. Constatam que nada substitui o tratamento humanizado, nada é mais importante do que o médico que tem nome e rosto e que conhece o nome e o rosto de seu paciente.


É tempo de recuperar nossas raízes, de resgatar do bom e velho médico, e suas principais qualidades sem, é claro, abrir mão de toda a modernidade a que temos direito. O resgate da humanização, tão bem inserida naquele contexto de antigamente, deve pautar sempre a prática da medicina, com principal objetivo de oferecer assistência digna e de qualidade à população.


Seja na rede pública ou privada, o médico necessita de tranquilidade e deve ter todas as ferramentas necessárias para um atendimento no qual possa oferecer o melhor do seu conhecimento, toda a sua atenção e, principalmente, todo o seu respeito. Ele precisa de tempo suficiente para conhecer o paciente, descobrir suas queixas, averiguar seu passado, seus anseios e angústias, e fazer com que saia aliviado, com perspectiva de ter seu problema encaminhado.


Enfim, queremos ver novamente o paciente confiando sua saúde com a mesma tranquilidade que confiávamos antigamente.


Ainda não é o que acontece na maioria dos casos. Em parte porque este profissional vestido de branco não dispõe de condições adequadas ao aprofundamento da relação com seu paciente. Pior, é pressionado por todos os lados. Na saúde pública pelas filas intermináveis, falta de equipamentos etc. Na rede privada, são as pressões das operadoras de planos de saúde, baixa remuneração e o constante descredenciamento da rede conveniada que frequentemente engessam o médico nas suas atividades.


A insegurança comum a médicos e população gera não apenas atraso em diagnósticos ou tratamentos; também traz consequências por vezes desastrosas. Ou seja, com todos os avanços, equipamentos de última geração e descobertas, temos hoje um dos piores cenários que este país já conheceu no sistema de saúde.


A medicina é humana em sua essência, feita de humanos para seres humanos. Não é possível mais assistir à sua fragmentação em duas medicinas – uma para os pobres e outras para os ricos. Dar e receber assistência médica de qualidade e universal, mais do que um anseio, é um direito de todos.


Prof. Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica

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Fotodocumentário sobre medicina humanizada

Fotógrafo há mais de 20 anos, há cinco André Fraçois retrata a rotina de médicos, enfermeiros, pacientes e suas famílias pelo mundo.

 

O fotógrafo brasileiro André François estreia exposição de fotodocumentários no Saúde Business Web (SBW). Até o mês de julho, o SBW disponibilizará algumas imagens do autor, que percorreu as cinco regiões do País para retratar a saúde brasileira. Fotógrafo há mais de 20 anos, há cinco Fraçois decidiu retratar a rotina de médicos, enfermeiros, pacientes e suas famílias não só no Brasil, mas também no exterior.

 

Veja no link: http://www.saudebusinessweb.com.br/galeria/album.asp?codAlbum=427

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IV Congresso Internacional de Cuidados Paliativos

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Chamada da Dra. Maria Goretti Maciel para o IV Congresso Internacional de Cuidados Paliativos, realizado pela ANCP – Academia Nacional de Cuidados Paliativos.
O evento será realizado de 06 a 09 de outubro, em São Paulo.
Mais informações em www.paliativo.org.br/congresso
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Participe dos Fóruns de Humanização da Saúde!

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www.vivahumanizacao.org.br

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