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Hospital Alemão Oswaldo Cruz promove ação de saúde no Parque do Ibirapuera

Em 06 de março de 2010, sábado, profissionais do Hospital Alemão Oswaldo Cruz estarão presentes no Parque do Ibirapuera para oferecer orientações gratuitas com foco em prevenção e controle do diabetes, câncer de mama, obesidade, memória e próstata. A equipe ficará instalada próxima à Ponte de Ferro do Parque.

Estarão disponíveis testes de glicemia, réplicas de pés diabéticos, jogo da memória, medição do índice de gordura corpórea, simulador de autoconhecimento de mamas e um protótipo de próstata para melhor entendimento do funcionamento do órgão. Haverá também esclarecimentos sobre prevenção e tratamento de doenças benignas e cânceres de mama e próstata, além de informações sobre cirurgias disponíveis para obesos mórbidos e orientações para o envelhecimento ativo.

A iniciativa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz tem o apoio da Prefeitura de São Paulo e Secretaria do Verde e Meio Ambiente.
Serviço
Espaço Saúde do Hospital Alemão Oswaldo Cruz no Parque do Ibirapuera
Data: 06 de março de 2010, sábado
Horário: 06h às 18h
Local: Parque do Ibirapuera – próximo à Ponte de Ferro

Hospital Alemão Oswaldo Cruz – www.hospitalalemao.org.br
Informações para a imprensa

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Mais responsabilidade com a saúde e a Medicina

Voltaram a figurar na imprensa, nos últimos dias, notícias relacionadas à interiorização da Medicina. Todos sabemos que o Brasil tem carência enorme de profissionais médicos em áreas de difícil acesso. Seria perfeito se, entre as reportagens, houvesse alguma dando conta de que o governo elaborou política consistente e responsável para resolver o problema.

Porém, não é o que ocorre. Podemos citar como exemplo a política anunciada no fim de 2009 que sugeriu a criação de facilidades para a convocação de médicos ao serviço militar obrigatório, mesmo após dispensados anteriormente por excesso de contingente. Mais recentemente, também foi apontada a possibilidade de financiamento do estudo de alunos em escolas particulares de Medicina, tendo como contrapartida a prestação de serviços em áreas remotas após a graduação.

Ora, são propostas irresponsáveis e que não tratam a Medicina e a saúde com o respeito que merecem. As entidades médicas brasileiras, entre elas a Sociedade Brasileira de Clínica Médica, já se posicionaram firmemente contra tais sandices. No caso do serviço militar obrigatório, é um absurdo achar que é possível transformar o recém-formado em mão de obra remanejável apenas porque o governo não tem capacidade de equacionar os problemas da assistência aos cidadãos.

Já o financiamento de bolsas nos moldes propostos, acabaria, de fato, enriquecendo os maus empresários da educação. Colocar dinheiro em escolas que oferecem formação de má qualidade e não possuem estrutura adequada é um atentado contra a população. Um médico mal formado não é alento à comunidade; pode representar grave risco à saúde.

Para resolver esse gargalo do sistema de saúde, precisamos de uma política transparente, racional, que considere as necessidades da população e trate com respeito os recursos humanos. São necessários remuneração adequada, possibilidade de educação continuada permanente, boas condições para o exercício profissional, entre outros pontos.

Enfim, precisamos urgentemente de bom senso. Não será com encaminhamentos esdrúxulos e equivocados que pagaremos a dívida social que temos com os desassistidos.  Precisamos, sim, é de postura pública e dignidade, o que envolve o resgate do Sistema Único de Saúde e o plano de carreira dos seus médicos.

Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica

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Osteoporose: uma doença associada à longevidade, que pode ser prevenida

Com o aumento da expectativa de vida, osteopenia e osteoporose  passaram a fazer parte do nosso vocabulário

Uma pesquisa feita com 174 idosos atendidos em vários hospitais do Rio de Janeiro, pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, concluiu que mais da metade dos pacientes que sofreram fraturas decorrentes de quedas acidentou-se dentro de casa. O banheiro é o cômodo mais perigoso: 18% caíram nesse local. Do lado de fora, no quintal, a taxa foi maior (24%). A rua também representa um risco para a população nessa faixa etária: 41% das fraturas ocorreram fora de casa. Das vítimas, 74 tinham mais de 76 anos de idade, sendo que as mulheres foram muito mais afetadas do que os homens – 130 a 44.

É sabido que os adultos acima de 65 anos são mais suscetíveis a fraturas devido à estrutura esquelética debilitada, fraqueza muscular e diminuição da acuidade visual. Realizar atividades de baixo impacto – como caminhar e dançar -, alimentar-se bem, tomar sol ocasionalmente, evitar o tabagismo e o excesso de álcool são medidas que diminuem as taxas de osteoporose e, em consequência, as fraturas. “Há 30 anos atrás, quase ninguém falava em osteoporose. Hoje, com o aumento da expectativa de vida mundial, a doença transformou-se em tema de discussão constante. Isso porque as fraturas – principal problema causado pela osteoporose – estão ocorrendo com maior freqüência. As pessoas estão vivendo mais e, conseqüentemente, seus ossos se tornam mais susceptíveis ao desgaste”, explica o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Iredo, Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares.

A osteoporose é uma doença que está relacionada com o envelhecimento. Entre 1998 e 2008, a expectativa de vida do brasileiro passou de 69 anos para 72 anos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), homens e mulheres passaram a viver mais. As previsões indicam que, mantida a trajetória atual, em 2040, o Brasil alcançará o patamar dos 80 anos. Antes disso, porém, em 2030, a presença de idosos na população como um todo será quase idêntica à dos jovens.

Osteopenia x osteoporose

Com o aumento da expectativa de vida, osteopenia e osteoporose  passaram a fazer parte do nosso vocabulário. Muitos ouvem o diagnóstico destas doenças e, mesmo sem compreender muito bem a gravidade da situação, têm a noção de que elas estão relacionadas à presença de ossos frágeis e propensos à fratura. “Quem tem osteoporose pode fraturar um osso simplesmente tossindo, espirrando ou mudando de posição bruscamente”, alerta Sérgio Lanzotti.

Quando falamos em osteopenia e osteoporose, o melhor é conhecer os causadores destas doenças para prevenir seu aparecimento. “Apostar na orientação e na disponibilização de informações é muito importante. É papel do médico alertar seus pacientes sobre a osteoporose. Em minha experiência clínica, pude constatar que, quando os pacientes não são bem orientados sobre a doença, logo abandonam o tratamento”, destaca o diretor do Iredo.

Osteoporose e sua prevenção

A osteopenia é a redução progressiva do cálcio dos ossos, que ao evoluir para graus maiores de gravidade leva à osteoporose. Ocorre por uma infinidade de causas, sendo as mais freqüentes: o climatério e a progressiva redução do hormônio feminino; o uso, a médio e longo prazos, de medicamentos, entre eles os glicocorticóides, os hormônios tireoideanos e alguns anticonvulsivantes; o alcoolismo; a imobilização prolongada e algumas doenças reumatológicas e endócrinas. Há ainda uma forte incidência familiar. Embora mais freqüente na mulher, a osteoporose também acomete o sexo masculino.

A osteoporose é uma doença previnível. A prevenção envolve alimentação saudável; exercícios físicos regulares; exposição ao sol; proteção medicamentosa dos ossos durante o uso prolongado de glicocorticóides e anticonvulsivantes; a polêmica terapia de reposição hormonal na menopausa; a correta reposição de hormônios tireodeanos; o consumo de álcool com moderação; a interrupção do fumo e a implementação de exames médicos de rotina e de procedimentos que evitem quedas.

Assegurando o aporte de cálcio

A alimentação é uma arma poderosa no combate à osteoporose. Ela garante um aporte adequado de cálcio para a mineralização óssea durante praticamente toda a vida. Após a menopausa, a redução do hormônio feminino provoca a perda de cálcio no corpo feminino e pode haver necessidade de suplementação do mineral, nesta etapa da vida.

Além disso, com o envelhecimento, em ambos os sexos, há uma progressiva redução na absorção de cálcio. Com o avançar da idade, a suplementação deste mineral pode prevenir a perda óssea e aumentar a densidade mineral óssea. “Entretanto, se já houver osteoporose manifesta, essa medida deve ser associada ao uso de medicamentos para evitar a perda progressiva ou até mesmo propiciar o ganho de massa óssea”, explica o especialista em Reumatologia.

De uma maneira geral, a suplementação de cálcio deve ser de 1000 a 1500mg de cálcio elementar/dia, após a menopausa, na mulher, e após os 60 anos, no homem. “Um cuidado especial deve ser observado em relação às pessoas com propensão a perda de cálcio pela urina e aos formadores de cálculos, pois, nesses casos, a administração do cálcio é contra indicada. Na impossibilidade da suplementação de cálcio, os laticínios são as melhores fontes de cálcio da dieta. O iogurte (400mg em 200ml), o leite (300mg em 200ml) e o queijo (400mg em 150g) devem fazer parte do cardápio destas pessoas”, explica Sérgio Lanzotti.

Além dos problemas com a absorção do cálcio, com o avançar da idade há redução dos níveis de vitamina D no sangue, fator que agrava ainda mais a absorção de cálcio pelo organismo. Pessoas com mais de 60 anos, geralmente, se beneficiam com a suplementação da vitamina D, principalmente se cronicamente enfermos ou se vivem em “casas de repouso”.

Prática de exercícios

Os exercícios de carga são efetivos para manter ou aumentar a densidade mineral óssea na coluna lombar e no quadril. “As recomendações médicas incluem também caminhadas, exercícios aeróbicos de pequeno e médio impacto e de resistência, quando tolerados”, diz Lanzotti.

Exercícios regulares também aumentam a massa e a força muscular, melhoram a coordenação e o equilíbrio e têm sido responsáveis pela redução em 25% do risco de quedas em idosos. Os exercícios que não utilizam a força da gravidade como os realizados na água – hidroginástica e natação – apesar de muito bons para o condicionamento físico e cardiovascular, não são benéficos para a prevenção e o tratamento da osteoporose.

Prevenção de quedas

A prevenção de quedas é importante na redução do risco de fraturas e inclui medidas que interferem em algumas incapacitações como alterações visuais; hipotensão postural e tonturas; fraqueza muscular; e o excesso de medicamentos que podem alterar o estado cognitivo e o equilíbrio. “A adequação dos ambientes com iluminação adequada, a instalação de corrimões em escadas e banheiros e o uso de calçados adequados auxiliam o tratamento preventivo”, afirma o reumatologista Sérgio Lanzotti.

Controle da doença

“Além da suplementação de cálcio e vitamina D e das demais medidas preventivas descritas anteriormente, contamos também com vários medicamentos que tornam possível a melhora da massa óssea e, mais importante do que isso, a redução do risco de fraturas”, explica o médico. O controle da doença é feito por meio de exames laboratoriais e da densitometria óssea, exame que consegue medir exatamente a quantidade de cálcio perdida e a evolução da recuperação óssea.

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Inscrições para o simpósio nacional de feridas cutâneas, regeneração e cicatrização da Unifesp vão até o dia 28/02

Estão abertas até o dia 28 de fevereiro, as inscrições de trabalhos científicos  para serem apresentados no I Simpósio Nacional de Feridas Cutâneas, Regeneração e Cicatrização da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

O evento será realizado entre 30 de abril e 1 de maio, no Teatro Marcos Linderberg (Unifesp). As normas para inscrição e apresentação dos trabalhos científicos estão disponíveis no site da unifesp (www.unifesp.br), página  ‘Extensão’, link eventos/trabalhos. As inscrições deverão ser enviadas para o e-mail clc@clceventos.com.br juntamente com a ficha (modelo anexo na página do site) com os dados preenchidos.

Serão aceitos trabalhos de áreas afins, como: pesquisas clínicas, em modelos animais e in vitro, revisões sistemáticas da literatura e estudos ou relatos de casos ou revisões narrativas de assuntos polêmicos ou de interesse na área.

A temática “feridas cutâneas, cicatrização e regeneração” é de grande impacto social, uma vez que acomete grande parte da população, sendo um desafio aos profissionais de saúde de diversas áreas.

Há um crescente interesse pelos tratamentos, com busca de novos meios e produtos terapêuticos, além do desenvolvimento de pesquisas em Biotecnologia. Todos esses procedimentos têm contribuído para diminuir os problemas e propor condutas de tratamento.

O simpósio é uma iniciativa do Programa de Pós Graduação em Cirurgia Plástica da Unifesp (nível 6 da CAPES) e busca agregar profissionais da área com interesse no aprimoramento deste conhecimento.

“Com o olhar no futuro, a Unifesp deixa o passado como sustentação da evolução para novas abordagens. Pensando nisso, a  instituição reunirá importantes grupos de pesquisa de ponta,  oferecendo ao mercado muitas oportunidades e facilidades”,  afirma Dr. Lydia Masako, chefe do departamento de Cirurgia Plástica da Unifesp.

Sobre a UNIFESP

Criada em 1933 por um grupo de médicos reunidos em uma sociedade sem fins lucrativos, a Escola Paulista de Medicina (EPM) foi federalizada em 1956 e, em 1994, transformada em Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), primeira universidade especializada em saúde no País, abrigando em seu currículo de graduação os cursos de Medicina, Enfermagem, Fonoaudiologia e Tecnologias Oftálmica e Radiológica.

Em 2005, iniciou-se o projeto de expansão com a criação do campus Baixada Santista. Em 2007, dando seguimento ao processo de ampliação, a Unifesp implantou os campi de Diadema, Guarulhos e São José dos Campos. O ambicioso processo de expansão fez com que a Universidade saltasse de um para cinco campi e de cinco para 26 cursos. Com os novos campi, a Instituição deixou de atuar exclusivamente no campo da saúde, inaugurando cursos nas áreas de humanas (Guarulhos), exatas (São José dos Campos) e Biológicas (Diadema). Atualmente, a Instituição conta com 4.454 alunos matriculados nos cursos de Graduação, além de 3.153 discentes nos cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu (Doutorado, Mestrado e Mestrado Profissionalizante), outros 6.783 na Pós Graduação Lato Sensu (Especialização e Aperfeiçoamento) e ainda 675 discentes na residência médica.  A Unifesp tem 906 docentes, sendo que 93% possuem título de doutor, um percentual que marca a qualidade de ensino oferecida pela Instituição. Em 1940 a universidade, então Escola Paulista de Medicina, inaugurou o Hospital São Paulo, primeiro hospital-escola do País, hoje localizado dentro Campus São Paulo, instalado no bairro Vila Clementino.

Simpósio

Local:Teatro Marcos Lindenberg – Rua Botucatu, 862, 2º andar
Vila Clementino, São Paulo – SP

Inscrições de trabalhos científicos:
Enviar por email até 28 de fevereiro de 2010.Evento

Organização

Bernardo Hochman
(Prof. Orientador do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica da UNIFESP)
Daniela Francescato Veiga
(Orientadora do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica da UNIFESP).
Diba Maria Sebba Tosta de Souza
(Aluna de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia Plástica da UNIFESP)

Apoio
Programa Pós Graduação Cirurgia Plástica da Unifesp
Universidade  do Vale do Sapucaí – UNIVÁS Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa e Cirurgia – SOBRADPEC
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – SBCP
Sociedade Brasileira de Dermatologia – SBD
Sociedade Brasileira de Queimaduras – SBQ
Instituto Pró-Queimados – IPQ Sociedade Brasileira de Estomaterapia  SOBEST

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SBMFC fala sobre câncer de pele, mama e colo do útero no Dia Internacional da Mulher

Segundo a estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) vão ocorrer mais de 480 mil novos casos de câncer este ano, sendo mais de 250 mil em mulheres. Os tumores mais incidentes para este público são os tumores de pele não-melanoma (60 mil novos casos), mama (49 mil), colo de útero (18 mil), cólon e reto (15 mil) e pulmão (10 mil). O presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), Dr. Gustavo Gusso, afirma que as doenças podem ser evitadas com visitas regulares ao médico e adotando as medidas necessárias de prevenção. “O câncer de mama é o mais temido devido aos efeitos psicológicos que afetam a sexualidade e a imagem pessoal. No Brasil, ele é o que mais causa mortes entre as mulheres”.

Números do INCA

Câncer de pele: O número de casos novos de câncer de pele não-melanoma estimado para o Brasil é de 60.440 nas mulheres em 2010. Esses valores correspondem a um risco estimado de 61 a cada 100 mil mulheres. O câncer de pele não-melanoma em mulheres é o mais frequente nas regiões Sul (87/100.000), Centro-Oeste (66/100.000), Nordeste (61/100.000) e Norte (28/100.000). Na Região Sudeste (56/100.000) é o segundo mais incidente.

Mama: O risco estimado de câncer de mama entre as brasileiras é de 49 casos a cada 100 mil mulheres. Na Região Sudeste, esse é o tipo mais incidente (65 casos novos por 100 mil mulheres). Sem considerar os tumores de pele não-melanoma, o câncer de mama também será o mais frequente nas mulheres das regiões Sul (64/100.000), Centro-Oeste (38/100.000) e Nordeste (30/100.000).

Colo do útero: São esperados 18.430 casos de câncer de colo do útero no Brasil em 2010, com risco estimado de 18 casos a cada 100 mil mulheres. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, é o mais incidente na Região Norte, com risco de 23 casos a cada 100 mil mulheres. Nas regiões Centro-Oeste (20/100.000) e Nordeste (18/100.000), ocupa a segunda posição e nas regiões Sul  e Sudeste, a terceira.

Sobre as doenças

No caso de câncer de mama, o sintoma principal do câncer palpável é o nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações ou um aspecto semelhante a casca de uma laranja. Podem também surgir nódulos na axila. O presidente da SBMFC não indica o auto-exame das mamas e sim a realização dos exames de rotina como a mamografia dos 50 aos 69 anos com frequência mínima de dois anos. O histórico familiar e a idade são fatores que podem ocasionar o câncer.

O Brasil registra seis vezes mais mortes por câncer do colo uterino do que os países desenvolvidos como a Inglaterra e os Estados Unidos. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 9 mil brasileiras morrem por ano vítimas do tumor. Vários são os fatores de risco como fatores sociais, má higiene, uso prolongado de contraceptivos orais, atividade sexual precoce, gravidez antes dos 18 anos, fumo, infecção pelos vírus HPV e HSV, vida sexual ativa com vários parceiros. “O vírus HPV, por exemplo, está presente em 94% dos casos de câncer de colo do útero. O exame preventivo, o papanicolaou, deve ser feito anualmente”, orienta Gusso.

câncer de pele é o tipo mais comum. Em 90% dos casos estão relacionados à exposição excessiva ao sol. Por ser visível pode ser diagnosticado e tratado em fase precoce, o que torna a cura possível na maioria dos casos. “Ferida sem causa aparente que não cicatriza; pinta ou sinal de nascença que sofreu alteração no tamanho, cor e aspecto, acompanhado de coceira, dor ou sangramento, são os sintomas que o paciente pode ficar atento. Os fatores de risco não são a causa do problema, mas aumentam as chances da pessoa desenvolver a doença. A hereditariedade, a exposição inadequada ao sol, peles claras com grande quantidade de sardas ou pintas, entre outros podem ocasionar a doença”, diz o presidente.

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Epilepsia atinge 50 milhões de pessoas no mundo

Deste número, 90% estão concentrados nos países subdesenvolvidos. Estima-se 2,4 milhões de novos casos a cada ano, sendo 50% entre crianças e adolescentes

A epilepsia é uma doença cerebral caracterizada por convulsões e vários outors sintomas, desde os imperceptíveis aos mais graves e frequentes, que afeta pessoas de todas as idades, sexo e raças. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) existem 50 milhões de pessoas no mundo que são portadoras da doença, sendo 90% residentes em países em grau de desenvolvimento como o Brasil. Estima-se 2,4 milhões de novos casos a cada ano no mundo, sendo 50% dos casos entre crianças e adolescentes. “Apesar do cenário, os casos diagnosticados podem ser tratados com sucesso, com adequada orientação médica e utilização de medicamentos de forma correta”, afirma o Dr. Cid Carvalhaes, neurocirurgião e presidente do Sindicato dos Médicos de SP (Simesp).

Existem vários tipos de epilepsia, a mais comum é chamada de epilepsia idiopática, que não há identificação de sua causa, e as demais chamadas de epilepsia secundária ou sintomática, que é causada por ferimentos na cabeça, dificuldade de oxigênio no cérebro, trauma durante o nascimento, entre outros. “Os sintomas são variados dependendo do local do cérebro que é afetado e como se propaga. No entanto, os casos mais frequentes são a perda de consciência, perturbações nos movimentos, sensações estranhas pelo corpo – inclusive na visão, audição e olfato -, alteração de humor e no funcionamento do cérebro. Normalmente as pessoas que possuem a doença sofrem rejeições e preconceitos da sociedade causando, muitas vezes, necessidade de atendimento psicológico para a reintegração ao núcleo social”, explica Carvalhaes.

Exames como eletroencefalograma (EEG) e de neuroimagem são ferramentas que auxiliam no diagnóstico da doença. A epilepsia idiopática não possui prevenção. No entanto, as seguintes medidas podem ajudar a prevenir a epilepsia sintomática (secundária): evitar ferimentos na cabeça, a ação mais efetiva contra a epilepsia pós-traumática; realizar pré-natal adequado para que a criança não venha a ter traumas; não utilizar nenhum tipo de droga para baixar febre de crianças sem orientação médica, entre outras ações que podem ser recomendadas e seguir sempre a orientação médica especializada.

Fonte: Dr. Cid Carvalhaes, neurocirurgião e presidente do Sindicato dos Médicos de SP (Simesp).

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A biociência no Brasil

Estamos atualmente cercados de inovação. Pelo menos nas discussões. Em todos os ambientes que envolvem academia, governo e empresas, os temas relacionados à inovação aparecem com frequência. Da mesma forma, biotecnologia e biociências são temas que estão na moda no Brasil.

Motivos não faltam: os avanços da ciência nacional são evidentes, a solução dos problemas mundiais de energia e alimentação certamente passa pelo Brasil e há enorme interesse de empresas internacionais pelo país, além do movimento ascendente de criação de start-ups brasileiras.

Mas o país se depara com um obstáculo que parece intransponível: como transformar esta ciência reconhecida internacionalmente em inovação, em produto, em dinheiro?

Embora possamos identificar aqui e ali exemplos de pessoas e empresas que conseguiram tal feito, ainda não aprendemos a fazer inovação de maneira sistêmica.

Avanços em três áreas serão fundamentais para que o movimento de inovação em biociências deslanche no Brasil: propriedade intelectual, capital e modelo de negócios.

Comecemos pela propriedade intelectual. Muito se tem dito sobre o baixíssimo número de patentes brasileiras depositadas no INPI e em organismos internacionais.

Nosso trabalho de garimpagem de boas oportunidades de negócios junto às principais universidades e centros de pesquisa do país mostra o quanto estamos longe de alcançar sucesso na proteção efetiva da propriedade intelectual.

São poucos os pesquisadores que conhecem e compreendem a importância do patenteamento. Devemos lembrar que a patente é a base para a interação entre universidade e empresa, a ferramenta que habilita a inovação.

Nota-se nos últimos anos o esforço de instituições do governo federal e estaduais para ampliar o volume de recursos públicos para projetos de pesquisa e desenvolvimento em empresas, visando a geração de novos produtos e serviços.

Entretanto, sem a cobrança por resultados efetivos e acompanhamento do trajeto bancada-mercado, acaba-se repetindo o modelo de financiamento a projetos de pesquisa acadêmica.

Além de escrutinizar as aplicações de recursos públicos com vistas à geração de resultados, precisamos ampliar os mecanismos de financiamento privados, especialmente através dos fundos de venture capital e parceiros privados, que ao investir trazem junto gestão, network, experiência, processos, indicadores, métricas e cobrança por resultados.

Em terceiro lugar, mas não menos importante, as empresas precisam incrementar sua gestão da inovação e, consequentemente, seu modelo de negócios para fomentar e explorar a inovação.

Nas empresas de biotecnologia e biociências brasileiras, verificamos que a maioria segue um modelo de desenvolvimento interno, sem muitas interações com outros grupos de pesquisa, outras empresas no país e no exterior.

A maioria trabalha muito sozinha, em comparação com as bem-sucedidas empresas americanas de biociências, que trabalham em forte colaboração com muitas outras grandes e pequenas, com investidores e buscam incessantemente o fortalecimento de sua propriedade intelectual.

Eduardo Emrich É diretor-presidente da Fundação Biominas

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2010: O Ano do Pulmão

Sociedades médicas internacionais unem-se para a organização de um grande mutirão em prol da saúde respiratória

Do ponto de vista da saúde, o ano de 2010 é muito especial, em todo o mundo, tanto para médicos quanto para os cidadãos. Fruto da união de pneumologistas e demais médicos e profissionais ligados à saúde respiratória, o Ano do Pulmão tem entidades médicas do mundo inteiro, entre elas a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), trabalhando pelo objetivo comum de intensificar a difusão de conhecimentos sobre prevenção e cuidados com a saúde respiratória, assim como enfatizando a importância de se diagnosticar e tratar precocemente diversas enfermidades da área.

Por conta disso, a SBPT, fazendo parte ativa das ações do Ano do Pulmão, esteve reunida com entidades como a American Thoracic Society (ATS), European Respiratory Society (ERS) e a American College of Chest Physicians (ACCP) para definir estratégias a serem seguidas no Brasil na conscientização da comunidade sobre doenças como asma, pneumonia, enfisema pulmonar, fibrose cística, tuberculose, entre muitas outras, além de seu manejo.

“Durante os 365 dias de 2010, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, aliada a instituições médicas do mundo inteiro, promoveremos e incentivaremos diversas atividades, campanhas de educação e serviços para a população. Também destacaremos os efeitos maléficos do tabagismo e os caminhos possíveis para o abandono do vício”, afirma dra. Jussara Fiterman, presidente da SBPT, que participou das reuniões com outras Sociedades nos Estados Unidos e Europa.

Estes alertas não devem terminar em um ano, ao contrário. A presidente da SBPT adianta que o mais importante será que as informações transmitidas durante o ano sejam duradouras. “O Ano do Pulmão será apenas o início de uma nova era em que a população estará muito mais informada e atenta à sua saúde respiratória”.

Os médicos também querem disseminar a importância de se procurar um pneumologista em caso de dúvidas ou suspeitas de qualquer distúrbio respiratório. “As pessoas precisam saber a quem recorrer em caso de dúvidas, de problemas, e também devem ser orientadas sobre os benefícios de seguir corretamente as recomendações médicas, realizando os exames solicitados e retornando para novas avaliações sempre que solicitado”, afirma dr. Fernando Lundgren, diretor de divulgação da SBPT.

Cuide de seu pulmão e respire aliviado!

As doenças respiratórias no Brasil são um grave problema de saúde pública.  De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem no mundo cerca de 300 milhões de asmáticos, 210 milhões de pessoas acometidas pela DPOC e 100 milhões sofrem de distúrbio respiratório do sono. Além disso, a cada ano, 8 mil novos casos de tuberculose são registrados no Brasil, um dos países recordistas em casos da doença.

A incidência de doenças alérgicas respiratórias, como rinite e asma, também vem aumentando gradativamente. Nos últimos 20 anos, segundo o Ministério da Saúde, este aumento atingiu 40% em alguns países. No Brasil, por exemplo, são em média oito mortes por dia por complicações relacionadas à asma, ou 2.500 óbitos ao ano.

A asma, representa um dos maiores gastos do Sistema Único de Saúde (SUS), superior, inclusive, à Aids. Dados do SUS revelam que são mais de 367 mil autorizações de internações hospitalar (AIH) ao ano decorrentes de asma. Somadas, asma, pneumonia e DPOC representam 12% de todas as AIHs no país, ou gastos superiores a R$ 600 milhões de reais por ano aos cofres públicos.

Doenças respiratórias em números

• A mortalidade por distúrbios respiratórios é maior causa de óbito nas crianças menores de um ano e nos adultos com idade superior a sessenta anos.

• A DPOC é a quinta doença mais letal do Brasil, atingindo cerca de 6 milhões de pessoas. Mata, ao ano, cerca de 30 mil, ou três vitimas fatais a cada hora

• O Brasil é o 8º país no mundo em prevalência de asma, aproximadamente 20% dos brasileiros têm ou já tiveram algum sinal. O problema é a terceira causa de hospitalização pelo Sistema Único de Saúde.

• A campeã em atendimentos pelo SUS é a pneumonia, com 900 mil casos por ano

• Doenças respiratórias são a segunda maior causa de Internações hospitalares, atrás apenas das gestações e partos.

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SAMARITANO ABRE INSCRIÇÕES PARA O II SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ENFERMAGEM

O Hospital Samaritano de São Paulo está com inscrições abertas para o II Simpósio Internacional de Enfermagem – que acontece nos dias 21 e 22 de maio. O tema central será “Cuidados paliativos: O que isso tem a ver com você? Questões para o indivíduo, o profissional, os sistemas de saúde e a sociedade”. O evento contará com palestrantes nacionais e internacionais com destacada atuação na comunidade científica.

Assim como na edição anterior, o Simpósio receberá também contribuições e trabalhos científicos de profissionais da enfermagem para reflexão e transferência de conhecimentos. As inscrições dos trabalhos científicos vão até 31/03. Abaixo mais informações sobre o evento. Os interessados podem se inscrever pelo site www.samaritano.org.br e obter mais informações pelo (11) 3966.0962.

Serviço

O que: II Simpósio Internacional de Enfermagem do Hospital Samaritano

Onde: Centro de Convenções Rebouças – Av. Rebouças, 600 – São Paulo, SP

Quando: 21 e 22 de maio de 2010

Outras informações pelo site www.samaritano.org.br pelo telefone (11) 3966-0962

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As escolas de medicina vão mal

O nosso país abre o novo ano com 168 escolas de medicina, oferecendo anualmente 16.762 vagas no conjunto de todos os vestibulares que vai até o final de janeiro de 2010. De todas as escolas médicas em atividade 56,3% (102) pertencem à rede privada de ensino superior. São números preocupantes quando comparados a outros países em todo o mundo. Ostentamos o segundo lugar no ranking mundial de escolas de medicina.

Com tudo isso, podemos dizer que o ensino superior no Brasil vai bem? Não! Os graduados em todas as escolas concluem os cursos aptos a exercerem com a devida capacidade tão nobre missão? Em sua grande maioria, não; se desejarem um aperfeiçoamento desses conhecimentos antes de iniciarem na profissão encontram facilmente vagas em Residência Médica reconhecida e de bom padrão? Não! Cerca de 60% dos formandos não encontram vagas em RM porque elas não existem. Uma parte expressiva das faculdades não tem Hospitais Universitários com residência ativa para atendê-los. E eles precisam trabalhar e acabam fazendo com os conhecimentos recebidos e aprendidos nos respectivos cursos. O número de escolas médicas no Brasil é o suficiente? Sim! Mas nem todas qualificadas para o ensino da medicina. Os EUA/Canadá levaram 30 anos para “consertar” problema semelhante ou pior do que o nosso. Em 1906 abrigando 160 escolas médicas sem nenhum controle, prestes a “explodir” com o ensino médico daquele país, a Fundação Carnegie contratou o professor Flexner, que não era médico, para essa difícil missão. Levou quatro anos (1906-1910) para visitar uma por uma das 160 escolas em atividade naquele país (o Canadá estava anexado ao EUA). Perseverante e corajoso, apesar de ameaçado de morte, chegou ao final do seu compromisso com a Fundação Carnegie. Foi então que preparou um extenso e minucioso relatório do que viu e observou naqueles quatro anos – passou a ser conhecido como Relatório Flexner publicado no Boletim n.º 4 da Fundação.

Suas posições e propostas foram seguidas à risca consumindo 23 anos para serem concretizadas. Nesse período que se estendeu até 1933 foram fechadas precisamente 94 escolas médicas. Para as remanescentes estipularam-se normas de funcionamento, como a obrigatoriedade de serem vinculadas a uma universidade ou a hospitais de ensino previamente qualificados. Estabeleceu-se também o “State Board” até hoje existente, destinado a aferir a capacitação técnica do aluno após a graduação. A licença para a prática médica na América do Norte passou a ser concedida somente após a aprovação do médico no “State Board”.

No Brasil estamos convivendo com uma “herança” trágica e de difícil solução iniciada na década de 60, quando tínhamos apenas 26 escolas de medicina. A partir daí cursos de medicina foram criados de afogadilho, sob critérios políticos satisfazendo “status” municipais; professores numericamente insuficientes, muitos deles despreparados didaticamente para atender a essa demanda de ensino; outros, sequer residindo nas cidades onde se localizavam as escolas, criando assim a figura do professor itinerante e faculdades de fim de semana. A qualidade do ensino caiu vertiginosamente. As consequências foram trágicas e os reflexos todos assistem nos dias de hoje. Em 49 anos foram criadas 152 escolas de medicina, ou seja, 3,1 por ano.

E o que nos espera 2010? Três novos cursos estão para serem autorizados, já com seus vestibulares marcados e vagas definidas. Outro tanto pressiona para a liberação dos seus cursos. A SESu e a Comissão de Especialistas do Ensino Médico presidida pelo Prof. Domingos Adib Jatene resistem a todos os tipos de pressões. Com quase dois anos de atuação, vários vestibulares foram suspensos, vagas reduzidas em várias IES e assinatura de um TSD com prazo definido para as devidas correções. Nesse período apenas um novo curso de medicina foi autorizado.

Penso que nesse novo ano devemo-nos concentrar nas 57 escolas que funcionam sem o devido e fundamental reconhecimento do MEC, para a continuidade dos cursos. Se em 2010, juntamente com a SESu/MEC não autorizando nenhum novo curso, pudermos regularizar os que oferecem essa possibilidade, ou então suspender os vestibulares daqueles que estão funcionando com deficiências insanáveis estaremos dando um passo histórico no resgate da dignidade do ensino médico em nosso país.

Antonio Celso Nunes Nassif, doutor em medicina, é membro da Comissão de Especialistas do Ensino Médico do MEC.

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