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Instituto Butantan prorroga inscrição de curso de MBA

Iniciativa inédita na área de gestão e inovação em saúde tem as inscrições prorrogadas até o dia 30 de agosto

O Instituto Butantan, unidade vinculada à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e maior centro de pesquisas biomédicas da América Latina, prorrogou até o dia 30 de agosto as inscrições para curso inédito de MBA em Gestão da Inovação em Saúde.

Com 60 vagas disponíveis, o curso tem duração de 18 meses e visa capacitar recursos humanos para transformar pesquisas científicas em práticas inovadoras de produtos em saúde, com benefícios à população.

As aulas oferecerão mecanismos que facilitem a transferência de tecnologias, combinando conteúdo acadêmico ministrado por profissionais especializados em pesquisa, desenvolvimento e produção, oferecendo uma troca de experiências práticas, apresentadas por profissionais de mercado.

O curso é destinado a diretores, gestores de empresas, profissionais de núcleos de inovação tecnológicas, órgãos reguladores, servidores estaduais e federais, advogados, engenheiros biométricos e demais profissionais da área médica e biológica. As aulas serão semipresenciais, ou seja, parte acontecerá no Instituto Butantan e as demais serão ministradas por videoconferência.

“O programa busca alinhar as estratégias de inovação e o processo de desenvolvimento das ferramentas de pesquisa até a produção e a comercialização, passando por órgãos regulatórios de registro”, explica a Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, coordenadora geral e de inovação do curso.

A primeira turma do MBA em Gestão da Inovação em Saúde tem vagas limitadas e as inscrições acontecem até o dia 5 de julho através do site www.butantan.gov.br/mba.

 

Módulos do curso

·        Ciência, tecnologia, inovação e desenvolvimento;

·        Ciência, tecnologia e inovação em saúde;

·        Arcabouço legal para transferência de tecnologia;

·        Propriedade intelectual;

·        Pesquisa básica x inovação;

·        Gestão da qualidade;

·        Ética e regulatórios;

·        Biotecnologia;

·        Bioinformática;

·        Desenvolvimento de produtos e processos;

·        Registros, testes clínicos e não clínicos;

·        A lógica da pesquisa na empresa;

·        Parceria público-privada;

·        Interação da academia com o setor industrial;

·        Fontes de Financiamento;

·        Gestão de Projetos de P&D;

Instituto Butantan

Assessoria de Imprensa

(11) 2627 9606 / 9428

imprensa@butantan.gov.br

 

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A biociência no Brasil

Estamos atualmente cercados de inovação. Pelo menos nas discussões. Em todos os ambientes que envolvem academia, governo e empresas, os temas relacionados à inovação aparecem com frequência. Da mesma forma, biotecnologia e biociências são temas que estão na moda no Brasil.

Motivos não faltam: os avanços da ciência nacional são evidentes, a solução dos problemas mundiais de energia e alimentação certamente passa pelo Brasil e há enorme interesse de empresas internacionais pelo país, além do movimento ascendente de criação de start-ups brasileiras.

Mas o país se depara com um obstáculo que parece intransponível: como transformar esta ciência reconhecida internacionalmente em inovação, em produto, em dinheiro?

Embora possamos identificar aqui e ali exemplos de pessoas e empresas que conseguiram tal feito, ainda não aprendemos a fazer inovação de maneira sistêmica.

Avanços em três áreas serão fundamentais para que o movimento de inovação em biociências deslanche no Brasil: propriedade intelectual, capital e modelo de negócios.

Comecemos pela propriedade intelectual. Muito se tem dito sobre o baixíssimo número de patentes brasileiras depositadas no INPI e em organismos internacionais.

Nosso trabalho de garimpagem de boas oportunidades de negócios junto às principais universidades e centros de pesquisa do país mostra o quanto estamos longe de alcançar sucesso na proteção efetiva da propriedade intelectual.

São poucos os pesquisadores que conhecem e compreendem a importância do patenteamento. Devemos lembrar que a patente é a base para a interação entre universidade e empresa, a ferramenta que habilita a inovação.

Nota-se nos últimos anos o esforço de instituições do governo federal e estaduais para ampliar o volume de recursos públicos para projetos de pesquisa e desenvolvimento em empresas, visando a geração de novos produtos e serviços.

Entretanto, sem a cobrança por resultados efetivos e acompanhamento do trajeto bancada-mercado, acaba-se repetindo o modelo de financiamento a projetos de pesquisa acadêmica.

Além de escrutinizar as aplicações de recursos públicos com vistas à geração de resultados, precisamos ampliar os mecanismos de financiamento privados, especialmente através dos fundos de venture capital e parceiros privados, que ao investir trazem junto gestão, network, experiência, processos, indicadores, métricas e cobrança por resultados.

Em terceiro lugar, mas não menos importante, as empresas precisam incrementar sua gestão da inovação e, consequentemente, seu modelo de negócios para fomentar e explorar a inovação.

Nas empresas de biotecnologia e biociências brasileiras, verificamos que a maioria segue um modelo de desenvolvimento interno, sem muitas interações com outros grupos de pesquisa, outras empresas no país e no exterior.

A maioria trabalha muito sozinha, em comparação com as bem-sucedidas empresas americanas de biociências, que trabalham em forte colaboração com muitas outras grandes e pequenas, com investidores e buscam incessantemente o fortalecimento de sua propriedade intelectual.

Eduardo Emrich É diretor-presidente da Fundação Biominas

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