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Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia lança livro
Dr. Ricardo Antunes, em nome da Sociedade Brasileira de Cancerologia, lança livro “Prevenção do Câncer”
O cirurgião cancerologista Dr. Ricardo Cesar Pinto Antunes e a Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC) lançam, na próxima terça-feira, dia 30.03, na capital de São Paulo, o livro “Prevenção do Câncer”. O livro é inédito em sua proposta, pois permite uma visão global esclarecedora, atualizada e sensível sobre a imensurável importância da prevenção. Tem como editor-chefe Dr. Ricardo Antunes, que também é vice-presidente da SBC, a colaboração de professores renomados no Brasil e no exterior, nos diversos capítulos do livro, e a apresentação elaborada pelo ministro da saúde, José Gomes Temporão.
“Prevenção do Câncer”, contendo temas diversos de alto interesse social, tem a finalidade de chamar não só a atenção da classe médica assim como a de todos aqueles que reconhecem o valor da cultura e da antecipação da doença, através de hábitos saudáveis de vida e cuidados com o meio ambiente. “Pelo menos 80% de todos os tipos de câncer são decorrentes de fatores sócio-ambientais. Apenas 20% possuem uma herança genética comprovada, ao contrário do que muitos pensam. Por essa razão é preciso alertar a população e a classe médica para a importância da prevenção. Esse é o caminho de qualquer país desenvolvido no controle do câncer”, explica Dr. Ricardo Antunes.
Com uma linguagem de leitura médica e também leiga diferenciada, o livro reúne conhecimentos de médicos conceituados como Angelita Habr-Gama, Joaquim Gama Rodrigues Ivo Pitanguy, Antonio Sérgio Petrilli, Willian Abrão Saad, Antonio Buzaid, Sami Arap, Riad Yuones, Alfredo Carlos Barros, Jorge Souen, Ademar Lopes, Luiz Paulo Kowalski, entre outros. “O câncer hoje é a segunda doença que mais mata no País, fica atrás apenas das doenças cardíacas. Grande parte desses números é devido à falta de informação e conscientização sobre a importância da prevenção do câncer, além da dificuldade na detecção precoce e no acesso ao tratamento adequado em tempo hábil. Esses números precisam ser mudados e só serão quando a nossa sociedade civil organizada estiver efetivamente engajada junto às lideranças governamentais na luta contra o câncer.”, alerta Dr. Ricardo Antunes.
O livro “Prevenção do Câncer” será distribuído gratuitamente, de forma institucional, a todos os cancerologistas do Brasil e disponibilizado nas principais livrarias do país. “O intuito é informar, alertar e congregar esforços nesta luta de todos nós”, finaliza Dr. Ricardo Antunes.
Lançamento do livro
Data: 30.03 (terça-feira)
Horário: 19h30.
Local: Espaço Araguari
Endereço: Rua Franschuber, 184.
Seminário Nacional de Acreditação Internacional em São Paulo
Representantes de hospitais do RJ, SP e RS vão debater sobre Gestão e Sustentabilidade.
Gestão e Sustentabilidade do Ambiente Assistencial de Saúde – A Segurança do Paciente como Prioridade. Esse será o tema central do V Seminário Nacional de Acreditação Internacional, programado para 21 de maio, em São Paulo.
Promovido pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) e pela Joint Commission International (JCI), o seminário terá entre os convidados representantes dos hospitais Moinhos de Vento (RS), Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia-INTO e do Câncer, ambos do Rio de Janeiro, e Albert Eisntein, Samaritano, Alemão Oswaldo Cruz, do Coração e Sírio Libanês, todos de São Paulo.
Os membros do CBA e dos hospitais irão apresentar cases e debater sobre os seguintes temas: Gestão e Sustentabilidade do Ambiente Assistencial de Saúde: Como desenvolvê-las?; Gerenciamento de Materiais Perigosos e Resíduos; Gerenciamento de Emergências e Calamidades.
Para garantir a participação como ouvinte, o interessado deve preencher a ficha de inscrição no site do CBA (www.cbacred.org.br) e fazer o depósito no valor de R$ 400,00 no Banco Santander (033), agência 0126, conta corrente 13002489-0, nominal ao Consórcio Brasileiro de Acreditação. É indispensável o envio do comprovante de depósito via fax para (21)3299-8240 ou para o e-mail: secretaria.ensino@cbacred.org.br, constando nome e telefone de contato do participante para que o CBA possa remeter o recibo.
Mais informações pelos telefones (21)3299 8241 e 3299 8202, no Rio de Janeiro, ou pelos telefones (11) 5080-3728 e 5080-3789, em São Paulo. Ou ainda pelos e-mails:eventos@cbacred.org.br ou rosangelaboigues@cbacred.org.br
Médicos precisam traçar metas para se manterem atualizados, diz pesquisa
Esta é a conclusão de um estudo publicado na revista científica Academic Pediatrics
Atualização dos médicos
Os médicos estariam melhor preparados para o ritmo acelerado das descobertas científicas – e mais sintonizados com os últimos avanços nos cuidados dos pacientes – se usassem uma ferramenta de aprimoramento profissional já largamente utilizada em outras profissões: um plano de carreira para se manter atualizado com as últimas novidades em sua área.
Esta é a conclusão de um estudo publicado na revista científica Academic Pediatrics, que analisa se os médicos residentes em pediatria sabem como desenvolver planos de profissionalização para se manter a par das últimas novidades na prática médica.
“A medicina não é uma profissão estática”, afirma Su-Ting Li, professora do Departamento de Pediatria da Universidade da Califórnia, em Davis. “É uma profissão onde as coisas mudam o tempo todo. Se você não se mantiver atualizado, não estará oferecendo o melhor atendimento para seus pacientes.”
Residência médica
O estudo envolveu 46 – ou 23 por cento – de todos os programas de residência em pediatria nos Estados Unidos e cerca de 1.000 dos 1.700 residentes de pediatria em todo o país foram entrevistados.
Residentes são médicos que já terminaram o curso de medicina e estão concluindo seu treinamento sob a orientação de médicos experientes.
Há um consenso generalizado de que não apenas os residentes, mas todos os médicos, devem participar de atividades de aprendizagem ao longo da sua vida profissional.
Várias instituições e hospitais exigem que esse aprendizado continuado seja documenta por meio de “planos individualizados de aprendizagem.”.
Aprendizagem continuada
Para o estudo, os residentes responderam questões sobre sua capacidade de avaliar continuamente o seu nível de habilidades e seu uso da aprendizagem continuada.
Noventa por cento dos entrevistados afirmaram conhecer seus pontos fortes e 92 por cento conheciam seus pontos fracos. Mas apenas 26 por cento disseram ter monitorado seu próprio desenvolvimento para atingir seus objetivos de aprendizagem.
E a pesquisa descobriu que o acompanhamento do processo de aprendizagem continuada é justamente o elemento mais importante para manter os médicos atualizados com as últimas descobertas científicas e com as últimas técnicas disponíveis em sua área.
A descoberta sugere que, entre as muitas formas que programas de treinamento podem ser utilizados para auxiliar na auto-aprendizagem, “a criação de sistemas que tornam mais fácil para os residentes acompanhar o seu progresso rumo aos seus objetivos seria provavelmente o mais eficaz e traria o maior retorno sobre o investimento,” dizem os pesquisadores.
“Os residentes estavam confiantes em sua capacidade de identificar seus pontos fortes e áreas de melhoria. Mas eles são menos confiantes em sua habilidade para escrever metas para melhorar seu desempenho e desenvolver planos e segui-los. Isto nos diz que isso é algo que os professores podem fazer para ajudar nossos residentes a tornarem-se melhores médicos,” disse Li.
Base de conhecimento obsoleta
Li afirma ainda que os resultados do estudo são importantes e têm implicações para todos os médicos, e não apenas para os residentes em pediatria.
Pesquisas mostram que, uma vez que os médicos concluem suas residências, se eles não se mantêm atualizados com os avanços na medicina, eles rapidamente passam a ter “uma base de conhecimento que é inferior em termos de regimes atualizados de tratamento para as doenças que os médicos formados mais recentemente.”
“Existe toda essa maravilhosa nova tecnologia e há todos esses trabalhos de pesquisa que estão sendo publicados o tempo todo, e você adoraria ser capaz de ler todos eles. Mas há uma proliferação tão grande de avanços biomédicos que você tem que descobrir como priorizar,” diz Li. “Então você precisa descobrir como incorporar a informação em sua prática médica diária.”
Para a pesquisadora, a melhor forma de fazer isto é escrever planos concretos de acompanhamento da literatura e de aprendizado de novas técnicas. E seguir esses planos.
Autor: Imprensa
Fonte: Diário da Saúde
Para entender o Câncer de Mama
O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. A cada ano, cerca de 22% dos casos novos de câncer em mulheres são de mama. Segundo Selmo Minucelli, hematologista e oncologista da DASA, que é representada em Mato Grosso pelas marcas Cedic/Cedilab, os principais fatores de risco para o câncer de mama estão relacionados à vida reprodutiva da mulher (primeira menstruação precoce, idade acima de 30 anos no primeiro parto, nuliparidade – mulher que ainda não teve parto ou filhos -, obesidade, consumo excessivo de álcool, uso de contraceptivo oral e terapia de reposição hormonal).
A história familiar de parentesco de primeiro grau torna-se um risco ainda maior para mulheres com um ou mais parentes de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com câncer de mama antes dos 50 anos. Também entram nesta esfera as mulheres com um ou mais parentes de primeiro grau com câncer de mama bilateral ou câncer de ovário.
Minucelli lembra que o Ministério da Saúde no Brasil recomenda como principais estratégias de rastreamento da população um exame mamográfico, pelo menos a cada dois anos, para mulheres entre 50 a 69 anos, além do exame clínico anual das mamas, para mulheres de 40 a 49 anos. O exame clínico da mama deve ser realizado em todas as mulheres que procuram o serviço de saúde, independentemente da faixa etária, como parte do atendimento à saúde da mulher.
Para mulheres de grupos populacionais considerados de risco elevado para câncer de mama (com história familiar de câncer de mama em parentes de primeiro grau) recomenda-se o exame clínico da mama e a mamografia, anualmente, a partir de 35 anos. Minucelli reforça que o diagnóstico precoce é a melhor forma de aumentar os índices de cura, sendo a mamografia um dos principais métodos de rastreamento. “O diagnóstico precoce permite a descoberta do câncer de mama quando o tumor é bem pequeno e ainda não é percebido na palpação”, explica o especialista.
O oncologista relata que os principais sintomas e sinais da doença são nódulo endurecido indolor na mama, a maioria descoberto pela própria paciente. Sintomas menos frequentes incluem dor, secreção mamilar, erosão, retração da pele, prurido, vermelhidão e massa axilar.
Fonte: DASA
Benefícios do chocolate para o coração
Substância presente no chocolate age como protetor cardiovascular
O período em que se comemora a Páscoa estimula ainda mais o consumo da guloseima favorita de muitas pessoas: o chocolate. Aliado a sensações de prazer e bem estar, rico em carboidratos e excelente fonte de energia, o chocolate também beneficia a saúde do coração, pois contém o flavonóide, uma substância antioxidante presente na semente do cacau. Quando absorvido, a substância ajuda na redução da formação de placas de gordura e diminui a oxidação do colesterol ruim beneficiando o funcionamento do coração.
Um relatório apresentado pela Associação de Cardiologia dos Estados Unidos afirma que o chocolate ajuda a reduzir os riscos de ataque cardíaco e diminui a tendência de coagulação das plaquetas e de obstrução dos vasos capilares. “Embora sejam comprovados os benefícios do chocolate para as doenças cardiovasculares, é importante ressaltar que o consumo deve ser em pequenas quantidades, uma vez que o chocolate contém gordura saturada e açúcar que, em excesso, podem trazer efeitos nocivos à saúde”, afirma Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo do Hospital do Coração.
A fabricação do chocolate depende de três componentes: o licor de chocolate ou massa de cacau, a manteiga de cacau (óleo de theobroma), o açúcar e o leite. A gordura da manteiga de cacau, o leite e o açúcar são os principais ingredientes que agregam gordura e calorias ao chocolate.
Por ser vegetal, a gordura da manteiga de cacau não contém colesterol e o percentual de gordura saturada e insaturada em sua constituição está dentro das recomendações estabelecidas pela Associação Americana de Cardiologia (AHA). Porém é necessário avaliar o rótulo do produto. Em uma porção de 25g com até, aproximadamente, 120 calorias, 4,5 g saturada, ausentes em colesterol e açúcar, é uma boa opção.
De acordo com a nutricionista do HCor, Camila Ragne Torreglosa, sendo o chocolate um alimento naturalmente calórico devemos considerar a presença de alguns ingredientes extras como, castanhas, avelã, amendoim e recheios variados o que acrescenta energia ao produto. “O consumo de chocolate irá depender do valor calórico total da dieta, um consumo moderado de chocolate é de 30 gramas (1 barra pequena) de chocolate amargo (70-80% de cacau) por dia”, completa.
O chocolate e o cacau em pó também contém, ainda, minerais como cromo, ferro, magnésio, sódio, fósforo e potássio, e também vitaminas A, B, C e D. A semente original apresenta quantidade significativa de vitaminas E e B, mas com a adição dos outros ingredientes, estas vitaminas encontram-se em baixas quantidades no chocolate. E nesta época do ano, é possível observar uma ampla variedade de chocolates, que para alcançarem estas fórmulas requerem adição extra de manteiga de cacau. Com ela é possível moldá-los de acordo com as necessidades culinárias e por isso é importante ter atenção com a quantidade consumida.
Qual o melhor chocolate
Segundo a nutricionista, o melhor chocolate é o amargo, que possui menores quantidades de gordura e açúcar e quantidades significantes de antioxidantes. A massa de cacau, um dos ingredientes utilizados na fabricação do chocolate, é responsável por fornecer os antioxidantes. O chocolate amargo é o que possui maior teor de massa de cacau. Por isso, o chocolate amargo puro com 70-80% de cacau é o mais indicado.
Dicas para curtir a páscoa sem exageros
·No almoço de páscoa, onde a família se reúne para confraternizar indica-se evitar os exageros alimentares. Uma salada farta, peixe grelhado ou assado e arroz colorido com legumes, compõem uma mesa de almoço nutricionalmente equilibrada. Permitindo, assim, que a sobremesa seja o ovo de páscoa.
·Os pais, responsáveis pela compra dos ovos, devem comprar somente o necessário. Combine com os avôs e tios a quantidade de ovos a serem adquiridos. Uma criança, geralmente, recebe muitos ovos de páscoa como “presente”, ingerindo chocolate em exagero. Estamos na era do consumo consciente, sempre pense antes de comprar e avalie a necessidade e prejuízos.
Mitos e verdades
– Mito: O chocolate denominado Diet nem sempre é a melhor opção para o Diabético, pois, pode conter maior teor de gordura saturada que os demais chocolates.
– Mito: O consumo de chocolate, ao contrário do que comumente se diz, não causa dependência do organismo. Na verdade, um estudo mostrou que as pessoas têm desejo por chocolate porque gostam da sensação de comê-lo;
– Verdade: O chocolate contém estimulantes, como a cafeína e a teobromina, que gera um efeito energético que incide sobre a concentração e a capacidade física de quem o consome em quantidades moderadas.
– Verdade: O consumo excessivo de ovos de páscoa prejudica a redução e controle do peso. Atenção, um ovo de páscoa pode conter até 2500 calorias!
Fonte: HCor – Hospital do Coração
Eficiência da ração humana sobre os quilos a mais causa euforia no Brasil
Utilização da mistura de farelos cresce entre os que lutam contra o ganho de peso
É cada vez maior a quantidade de pessoas que utilizam mistura de farelos como forma de dieta. A ração humana, como é conhecida, ganha cada dia mais adeptos na esperança de emagrecimento. A maioria dos ingredientes é boa fonte de carboidratos, minerais e vitaminas do complexo B, sendo que alguns deles combatem os radicais livres – grandes inimigos do emagrecimento -, outros regulam o colesterol, bem como levam vitaminas e minerais ao organismo.
De fato, trata-se de algo saudável, porém, o que causa preocupação na classe médica é o exagero por parte de alguns consumidores. “Essa mistura de farelos deve ser utilizada como complemento alimentar, jamais em substituição às refeições, mesmo porque não possui todos os ingredientes que uma alimentação correta deve ter, isso sem contar que muitos de seus componentes são calóricos e, se a pessoa comer demais, pode engordar em vez de emagrecer”, revela o médico Dr. Luiz Eduardo Rossi Campedelli, do Hospital Israelita Albert Einstein.
Apesar de saudável, Campedelli faz um alerta em relação à ração. “Não são todas as pessoas que podem ingerir tal alimentação. No caso dos diabéticos e hipertensos, por exemplo, não é indicado, já que o produto conta com cacau, açúcar mascavo, glúten, entre outros ingredientes que devem ser evitados por quem possui tais doenças. Por isso, é de extrema importância o acompanhamento de um especialista, que determinará se a pessoa está apta ou não a consumir o produto, bem como definirá a quantidade adequada para ingestão”, diz.
O segredo para a eficiência da ração humana está no fato de ela ser rica em vitaminas do complexo B, enquanto pessoas com deficiência nestes nutrientes encontram mais dificuldades para emagrecer. “Há também as fibras, que ajudam a regular o intestino, estimulam a digestão, desintoxicam e inibem a absorção de gordura”, afirma o médico.
Segundo o profissional, de tempos em tempos surgem novas alternativas que prometem verdadeiros milagres para a perda de peso; mas a verdade é que não existe milagre algum. “Para obter sucesso é preciso mudar os hábitos alimentares, fazendo pequenas e saudáveis refeições a cada três horas, bem como praticar atividade física regularmente”, finaliza Dr. Campedelli.
Endometriose: cólicas menstruais muito intensas e dor durante a relação sexual
O estilo de vida da mulher moderna vem sendo apontado como o grande responsável pelo aumento de casos da endometriose
Ainda não totalmente desvendada pela Medicina, a endometriose se apresenta cada vez com mais freqüência. Sua incidência tem aumentado consideravelmente, porém os especialistas ainda não sabem ao certo a causa do problema. “Com a difusão de mais informações sobre a doença, tanto para os médicos, quanto para a população em geral, os diagnósticos estão sendo feitos com maior precisão e em maior número”, afirma o ginecologista Aléssio Calil Mathias, diretor da Clínica Genesis.
Além da maior facilidade de diagnóstico, que faz com que mais casos sejam identificados, o estilo de vida da mulher moderna vem sendo apontado como o grande responsável pelo aumento de casos da endometriose. “Hoje, a tendência mundial é que a mulher se case e engravide mais tarde e tenha menos filhos. Em conseqüência destes comportamentos, a mulher fica mais exposta aos ciclos menstruais, o que a torna mais suscetível à doença”, explica o ginecologista.
Informações Básicas sobre a doença
Relacionada ao ciclo menstrual e ao sistema imunológico, a endometriose atinge até 10% das mulheres em idade fértil e é encontrada com mais freqüência nas que têm mais de 35 anos. Porém, 20% delas nem sempre sabem que têm a doença porque não apresentam nenhum sintoma. “A paciente que tem algum parente em primeiro grau com endometriose corre mais risco de desenvolver a doença, que se desenvolve na adolescência. Entretanto, o diagnóstico, geralmente, só é feito entre mulheres de 25 a 35 anos”, observa o diretor da Clínica Genesis.
A endometriose é caracterizada pelo implante de células endometriais fora do útero. “O nome da doença vem da palavra endométrio, camada que reveste o interior do útero e que é eliminada durante a menstruação, todos os meses, se a mulher não engravidar. A endometriose ocorre quando, por algum motivo, o endométrio se encontra fora do útero”, explica o ginecologista.
A razão de parte das células do endométrio sair do útero e se reagrupar em outras regiões como ovários, tubas uterinas, superfície do útero, bexiga, dentre outros órgãos, ainda não foi completamente esclarecida pela ciência. “Porém, com o conhecimento que já adquirimos, sabemos que os focos de endométrio alojados em outros órgãos continuam estimulados pelos hormônios. E, a cada ciclo menstrual, se comportam como se estivessem dentro do endométrio. Dessa maneira, a cada menstruação, ocorrem sangramentos semelhantes ao fluxo menstrual normal nos focos de endométrio dispersos”, explica Aléssio Calil Mathias.
Além da menstruação, os especialistas acreditam que a doença pode se instalar em algumas mulheres devido a algum distúrbio no sistema imunológico das portadoras de endometriose. Essa é uma das teorias mais modernas que explicam o surgimento da doença: Em geral, quando as células do endométrio se alojam em outras regiões do organismo feminino, o sistema imunológico entra em ação para que seja realizada a limpeza ou a eliminação dos focos de endométrio fora do útero. “Mas, por algum problema no sistema imunológico, esta ‘limpeza do organismo’ não acontece. Daí, as células se implantam nesses locais, sofrem a ação dos hormônios e acabam por desenvolver a endometriose”, explica o médico.
Caracterização do quadro doloroso
Todo este desequilíbrio no organismo e o crescimento do tecido endometrial em lugares incomuns causam sintomas bastante dolorosos. “O primeiro a aparecer, em geral, é a cólica menstrual (dismenorréia). Ela é progressiva. Ou seja, no princípio, a mulher refere-se a ela como leve. Entretanto, com o passar dos anos, a dor vai piorando até ficar muito intensa, o que a impede de fazer suas atividades habituais. Outro sintoma é a dor durante a relação sexual (dispaneuria)”, alerta o ginecologista.
As cólicas menstruais que caracterizam a endometriose não melhoram com medicação, apresentam-se muito severas e requerem repouso. A dor que acontece durante a relação sexual, em geral, aparece quando a penetração é profunda e tende a ser mais intensa no período pré-menstrual.
Como as células do endométrio podem se alojar em várias regiões do organismo feminino, as teorias mais modernas defendem que a endometriose também não se apresenta como uma só, mas, na verdade, de maneiras distintas. São três as principais formas de endometriose. Uma delas aparece na superfície do peritônio, camada que reveste internamente o abdome. A outra, mais freqüente, é a forma ovariana, na qual os focos do endométrio se apresentam como cistos com conteúdo de cor achocolatada. Por fim, existe a endometriose profunda, quando as células invadem as camadas do intestino e o septo retovaginal. Esta forma, além de dificultar as relações sexuais, ainda pode causar sangramento e obstrução intestinal.
Importância do histórico clínico da paciente
O diagnóstico inicial da endometriose pode ser feito por meio do histórico clínico da paciente e dos sintomas característicos da doença. “Nesses casos, um exame ginecológico também pode ajudar. A avaliação física é igualmente essencial na investigação da doença. O exame do abdome pode revelar ao ginecologista se há aumento abdominal ou dores localizadas. Já o exame do colo do útero pode detectar a doença no colo e/ou na parede vaginal, enquanto o toque ginecológico avalia possíveis aumentos nos ovários, dores atrás do útero e eventuais nódulos dolorosos presentes na endometriose profunda”, detalha o ginecologista e obstetra Aléssio Calil Mathias.
Dentre os exames complementares, que podem auxiliar a compor um diagnóstico preciso, destacam-se o ultra-som transvaginal especializado, que permite ao ginecologista obter imagens do útero, dos ovários e de lesões profundas causadas pela endometriose. A ressonância magnética da pélvis também auxilia no diagnóstico da endometriose profunda. “Contamos também com a videolaparoscopia, considerada por muitos o melhor método para diagnosticar a doença e para iniciar o tratamento, nos casos em que a cirurgia é indicada. Uma das vantagens deste exame é que ele permite ao médico enxergar pequenos focos da doença, nem sempre perceptíveis nos outros exames”, explica o ginecologista.
O tratamento da endometriose pode ser clínico ou cirúrgico, dependendo do tipo, do estágio que a doença atingiu e de quanto tempo está instalada. “A primeira preocupação ao iniciar o tratamento é saber se a mulher quer se livrar da dor ou engravidar. Dependendo da intenção da paciente, é indicado o melhor método terapêutico”, informa Aléssio Calil Mathias.
O uso de medicamentos é realizado nos casos mais brandos da doença, em mulheres que não desejam engravidar. É feito com a indicação do uso de anticoncepcionais orais ou injetáveis. “Outros medicamentos utilizados são os que paralisam as funções dos ovários e, com isso, diminuem a produção do hormônio estrógeno. Assim, quanto menor a concentração desse hormônio, menores os riscos de a doença progredir e menos intensas serão as dores”, explica o médico.
Fonte:
www.clinicagenesis.com.br
Equívocos e riscos do consumo da ração humana
É incorreto passar às pessoas a falsa idéia de que um único alimento é o bastante para assegurar a saúde. Esta falsa promessa impede que as pessoas assimilem comportamentos alimentares adequados
Quem ainda não ouviu falar sobre ela? A ração humana está na mídia e caiu no agrado popular. Quase um “milagre nutricional”, uma vez que é tida como um alimento completo capaz de regularizar o intestino, melhorar a disposição, auxiliar no combate à flacidez, prevenir os sintomas da menopausa, aumentar a saciedade, inibir a absorção de gorduras, reduzir o colesterol, prevenir as doenças cardiovasculares e o câncer e, ainda por cima, emagrecer. Como deixar de consumir algo tão precioso?
Para aqueles poucos que ainda não conhecem a fórmula milagrosa, ela engloba fibra de trigo, aveia em flocos, gérmen de trigo, levedo de cerveja, linhaça marrom, gergelim com casca, guaraná em pó, cacau em pó, açúcar mascavo, leite de soja em pó e gelatina sem sabor (Agar Agar)…
Efeitos intestinais
Dentre as propriedades creditadas à mistura, talvez a de mais fácil compreensão é a sua capacidade de melhorar o ritmo intestinal. Isso ocorre por conta do seu teor em fibras, provenientes do trigo e da aveia. “Entretanto, podemos nos beneficiar com o consumo das fibras sobre o ritmo intestinal de uma forma mais adequada, aumentando as pequenas porções de fibras em cada refeição, ou simplesmente, comendo um cereal matinal. É importante saber que nem a ração, nem o cereal matinal poderão auxiliar o intestino, se não houver maior ingestão de água. Sem uma adequada hidratação do organismo, as fibras poderão, inclusive, agravar a constipação intestinal”, informa a endocrinologista Ellen Paiva, diretora do Citen, Centro Integrado de Terapia Nutricional.
Efeitos na disposição física
Vivemos numa época que todos estão cansados e a procura de alimentos e medicamentos que aumentem a sua disposição. Milhares de pessoas em todo o mundo consomem vitaminas e outros suplementos com esse objetivo. “Na ração, o guaraná e o levedo de cerveja exerceriam tal função. Na verdade, não há qualquer evidência de que isso realmente ocorra. A melhora na disposição também é alcançada, na mesma proporção, pelas pessoas que ingerem um ‘placebo’, ou seja, quando consomem um composto supostamente benéfico, mas que realmente não tem nenhum efeito. O efeito placebo ocorre em cerca de 30% das pessoas. Atribuímos a esse efeito o sucesso da ração humana em proporcionar sensação de bem estar e disposição”, defende Amanda Epifânio, nutricionista do Citen.
Efeitos no combate à flacidez
O combate a flacidez é talvez o maior desafio dos profissionais da área de educação física e dos profissionais de saúde que realizam procedimentos estéticos. “Infelizmente, o que sabemos até agora é que nada é capaz de combater a flacidez, somente a atividade física regular. Gelatinas, cápsulas de colágenos, cremes das mais variadas e renomadas grifes de cosméticos são comercializadas no mundo todo com essa alegação sabidamente equivocada. Junta-se a estes produtos, agora, a ração humana”, diz Ellen Paiva.
Efeitos nos sintomas da menopausa
Apesar da Ciência já ter desmistificado os possíveis efeitos benéficos da soja sobre a saúde da mulher após a menopausa, ainda resta a crença popular sobre o tema. Por isso, tantos produtos à base de soja são comercializados com grande aceitação, como a ração humana. “Entretanto, é preciso saber que as isoflavonas da soja não favorecem o perfil lipídico, não melhoram as ondas de calor e não previnem a osteoporose, também não reduzem o índice de fraturas durante o climatério. Logo, também é falsa a crença de que a ração humana possa reduzir os sintomas da menopausa”, afirma a nutricionista do Citen.
Efeitos na perda de peso
Os presumidos efeitos da ração humana sobre a perda de peso provavelmente se devem ao fato de que muitas pessoas substituem refeições por duas ou mais colheres da mistura batidas com água ou leite. Obviamente que essa troca reduz o consumo calórico na referida refeição e pode levar a perda de peso. Isso ocorre com qualquer tentativa bem sucedida de redução do consumo calórico. “Entretanto, essa atitude, que não promove mudanças de hábitos alimentares, não garante adequação das demais refeições e falha em promover uma perda de peso saudável. Além disso, a saciedade descrita pelos adeptos da ração é extremamente variável e não evita a fome, ao longo do dia, podendo até levar a um maior consumo alimentar nas demais refeições”, alerta a endocrinologista Ellen Paiva.
Efeitos sobre o colesterol e doenças cardiovasculares
As sementes oleaginosas como a linhaça e o gergelim são comprovadamente ricas em um tipo de gordura que melhora o perfil lipídico e reduz a incidência de doenças cardiovasculares: as chamadas gorduras do bem ou ômega 3. “Entretanto, a prevenção de doenças do coração requer muito mais do que uma ou várias colheres de sopa de ração humana por dia. Talvez seja essa a nossa maior ressalva à repercussão causada por práticas alimentares simplistas, como o uso da ração humana. É incorreto passar às pessoas a falsa idéia de que um único alimento seja o bastante para assegurar a saúde. Esta falsa promessa impede que as pessoas assimilem comportamentos alimentares adequados, estes, sim, sabidamente eficazes na prevenção de doenças, mas de difícil implementação. Não é possível prevenir doenças sem hábitos saudáveis como um todo e sem a participação ativa do paciente”, defende Ellen Paiva, diretora do Citen.
Fonte:
www.citen.com.br
Formação de médicos – Estudantes da área de saúde ganharão bolsas de pesquisa
A formação de médicos será melhorada no país. Os ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Saúde, José Gomes Temporão, firmaram parcerias nesta quarta-feira, 3, para promover a iniciação ao trabalho e a vivência dos estudantes de graduação em saúde, de acordo com as necessidades do sistema público. Cerca de mil bolsas de pesquisa serão destinadas a estudantes, professores da educação superior e profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS).
Parte das bolsas terá origem no Programa de Educação para o Trabalho em Saúde (PET-Saúde), que foi ampliado e passará a atuar no combate a doenças como dengue, malária, sarampo, gripe e doenças sexualmente transmissíveis, ação conhecida como vigilância em saúde. Até então, o programa era voltado para a estratégia saúde da família, de atenção básica à saúde.
A nova configuração do programa vai permitir a destinação de 700 bolsas a estudantes que desenvolvam trabalhos sobre o perfil da saúde no Brasil, consideradas as necessidades do SUS. De acordo com o Ministério da Saúde, as pesquisas devem analisar a incidência de doenças, causas de mortes e problemas decorrentes da violência.
Os estudantes serão acompanhados por professores-tutores e por profissionais da saúde, que receberão bolsa mensal de R$ 1.045,89 — os estudantes ganharão bolsa-incentivo de R$ 300. Os benefícios correspondem aos valores pagos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O investimento anual previsto é de R$ 4 milhões. Os projetos devem ser apresentados por instituições de ensino superior públicas ou particulares sem fins lucrativos, em parceria com secretarias estaduais e municipais de saúde. Em breve, será publicado edital na página eletrônica do Ministério da Saúde.
Internato — Outro acordo firmado nesta quarta-feira diz respeito ao Programa de Apoio ao Internato Médico em Universidades Federais (Pró-Internato). A iniciativa tem o objetivo de melhorar a qualidade do ensino na área de saúde pública e estimular a produção de pesquisas. O programa oferecerá bolsas a estudantes, professores e profissionais da saúde vinculados à supervisão do estágio curricular da graduação em medicina, o internato. O investimento do governo federal será de R$ 3 milhões. Terão prioridade projetos de pesquisa apresentados pelas faculdades de medicina das instituições federais de educação superior que não tenham hospitais universitários próprios. Os valores das bolsas são os mesmos do PET-Saúde.
Para o ministro Fernando Haddad, a ação conjunta entre educação e saúde está baseada na parceria e no diálogo franco. “É um ambiente de trabalho no qual a disputa deu lugar à cooperação”, afirmou. Haddad citou diversos avanços nos trabalhos conjuntos. Entre eles, as melhorias dos hospitais universitários, a formação continuada de professores na área da saúde, a residência médica baseada na demanda do SUS e o novo financiamento — o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) permite agora a quitação da dívida do estudante com trabalho na rede pública de saúde.
Na visão do ministro José Gomes Temporão, os avanços dos dois últimos anos foram possíveis graças à criação de uma comissão interministerial, instituída por decreto. “Para a saúde, a parceria com o MEC é fundamental, já que a área precisa de profissionais bem formados”, disse. “Com uma formação adequada, conseguiremos resgatar a base do sistema, na qual o trabalho na atenção básica à saúde seja suficiente para a realização profissional dos médicos.”
Assessoria de Comunicação Social
MEC
Interior de SP tem melhor hospital público, e capital, melhor maternidade
‘Provão do SUS’ coloca em primeiro lugar o Hospital Estadual de Ribeirão Preto e a maternidade do Hospital Santa Marcelina de Itaquera
O melhor hospital público do Estado de São Paulo fica em Ribeirão Preto. A melhor maternidade, a zona leste da capital paulista. Eles foram os primeiros colocados na Pesquisa de Satisfação dos Usuários do Sistema Único de Saúde, conhecida como “Provão do SUS”, promovida pela Secretaria de Estado da Saúde.
Entre os melhores hospitais o mais bem avaliado pelos pacientes da rede pública foi o Hospital Estadual de Ribeirão Preto, inaugurado em março de 2008. Já entre as maternidades o primeiro lugar ficou com o Hospital Santa Marcelina de Itaquera, na capital.
A pesquisa ouviu, no total, 158 mil pacientes que passaram por internações e exames em 630 estabelecimentos de saúde conveniados à rede pública paulista entre março de 2009 e janeiro de 2010.
Foram eleitos vencedores os hospitais que tiveram maior pontuação média entre os que tiveram 100 ou mais respostas encaminhadas pelos usuários e as maternidades que obtiveram 30 ou mais respostas. Os pacientes receberam o formulário da pesquisa pelo correio, depois do tratamento a que se submeteram, e puderam responder gratuitamente pela internet, carta-resposta ou por telefone.
O “provão” do SUS tem como objetivo monitorar a qualidade de atendimento e a satisfação do usuário, reconhecer os bons prestadores, identificar possíveis irregularidades e ampliar a capacidade de gestão eficiente da saúde pública. Na pesquisa foram avaliados o grau de satisfação com o atendimento recebido pelos pacientes, nível do serviço e dos profissionais que prestaram o atendimento, qualidade das acomodações e tempo de espera para a internação. Para a classificação das maternidades também foram incluídas perguntas específicas sobre humanização do parto.
“Esta pesquisa é muito importante para termos uma resposta do usuário em relação aos serviços prestados pelas unidades conveniadas ao SUS, verificando o que está andando bem e o que ainda precisa melhorar. A premiação aos hospitais bem mais colocados no ‘provão’ é uma maneira de reconhecer o trabalho e o empenho dessas instituições em favor da saúde pública”, diz o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.
Os 10 melhores hospitais do SUS de São Paulo na avaliação dos usuários
ESTABELECIMENTO | MUNICÍPIO | MÉDIA GERAL |
Hospital Estadual de Ribeirão Preto | Ribeirão Preto | 9,493 |
Instituto do Câncer do Estado de São Paulo | São Paulo | 9,463 |
Hospital do Câncer Pio XII | Barretos | 9,452 |
Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais | Bauru | 9,384 |
Hospital do Câncer A.C. Camargo | São Paulo | 9,378 |
Hospital Evangélico de Sorocaba | Sorocaba | 9,346 |
Hospital Regional de Divinolândia | Divinolândia | 9,346 |
Hospital Amaral Carvalho | Jaú | 9,332 |
Hospital Regional de Assis | Assis | 9,327 |
Santa Casa de Ibitinga | Ibitinga | 9,321 |
As 10 melhores maternidades do SUS de São Paulo na avaliação dos usuários
ESTABELECIMENTO | MUNICÍPIO | MÉDIA GERAL |
Hospital Santa Marcelina | São Paulo | 9,126 |
Hospital Geral de Itapecerica da Serra | Itapecerica da Serra | 9,025 |
Hospital Estadual de Vila Alpina | São Paulo | 9,016 |
Caism (Centro Integral de Atendimento à Saúde) do Hospital das Clínicas | Campinas | 9,012 |
Hospital Regional de Cotia | Cotia | 8,982 |
Hospital São Francisco de Assis | Jacareí | 8,977 |
Hospital Geral de Itaquaquecetuba | Itaquaquecetuba | 8,936 |
Hospital das Clínicas | Ribeirão Preto | 8,934 |
Hospital Geral de Guarulhos | Guarulhos | 8,933 |
Hospital Estadual de Sumaré | Ibitinga | 8,930 |
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