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Brasil e Japão firmam cooperação na área de saúde
da Agência Saúde
Memorando assinado pelos ministérios da Saúde brasileiro e japonês abrange regulação farmacêutica; promoção da saúde e fortalecimento de recursos humanos. O acordo integra a cooperação firmada nesta sexta-feira (1°), entre os governos do Brasil e do Japão.
O Ministério da Saúde assinou, esta semana, memorando de cooperação na área de saúde com o governo do Japão. O objetivo é fortalecer as relações com o país asiático, um dos mais tradicionais parceiros do Brasil no continente, trazendo resultados positivos para ambos os países. O acordo abrange as áreas de regulação farmacêutica e compartilhamento de conhecimentos e experiência em sistemas públicos de saúde.
Também faz parte do acordo a elaboração de políticas e estratégias para promoção da saúde com foco em populações em processo de envelhecimento, além do fortalecimento de recursos humanos na área de saúde. O memorando faz parte de uma ampla cooperação firmada, nesta sexta-feira (1°) entre os governos do Brasil e do Japão, que inclui outras áreas.
No campo da promoção à saúde com foco em populações em processo de envelhecimento, o diálogo entre os governos do Brasil e do Japão prevê futuras parcerias. Os dois países também pretendem realizar trabalhos conjuntos com o objetivo de promover o estilo de vida saudável e a prevenção de doenças.
Durante a assinatura do memorando de cooperação, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, enfatizou a relevância do fortalecimento das relações entre os países. “O processo de cooperação entre o Brasil e o Japão, até pelos laços centenários que os unem, pode propiciar muitos ganhos para as duas nações”, declara. Segundo o embaixador do Japão, que participou na cerimônia, a área de saúde é prioridade nesta iniciativa. “Para a parte japonesa, um dos assuntos mais importantes é a cooperação com o Brasil na área de saúde”, explicou. Nesta sexta-feira (1), o ministro Arthur Chioro se encontrou com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, em cerimônia no Palácio do Itamaraty.
Medicamento para ASMA passa a ser distribuído gratuitamente pelo SUS
Da Agência Saúde.
SUS incorpora novos medicamentos para tratamento ao infarto
Pacientes que sofrem de infarto agudo do miocárdio terão novas opções de tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) com a incorporação de mais quatro medicamentos para diagnóstico, cuidado e prevenção. A medida terá investimento anual do Ministério da Saúde de R$ 34,9 milhões.
Entre as novidades está a inclusão dos medicamentos tenecteplase e alteplase. Usados na terapia trombolítica, que consiste no uso de remédios para dissolução do coágulo que surge na artéria e provoca o infarto, os dois ajudarão a reduzir as complicações e a mortalidade prematura na rede pública. Estes dois medicamentos poderão ser usados pelas equipes médicas do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e nos hospitais do SUS.
Além dos trombolíticos, pacientes do SUS passarão a receber também o clopidogrel, que previne a formação de coágulos e diminui o risco de novos infartos. O diagnóstico também está sendo aperfeiçoado, com a inclusão da troponina, teste para diagnóstico rápido do infarto.
A entrada dos tratamentos no rol de procedimentos do SUS foi assegurada por portaria assinada nesta terça-feira (13) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante visita ao Instituto do Coração de São Paulo. O uso nos hospitais do SUS tem início em janeiro.
NOVO PROTOCOLO – Para garantir a eficácia no uso, a incorporação dos medicamentos será acompanhada da implantação de novo protocolo clínico para síndromes coronarianas agudas, além da expansão da rede de atendimento com a criação de 150 leitos específicos para estes pacientes.
“As doenças cardiovasculares são a principal causa de morbidade, incapacidade e morte no mundo e no Brasil. Precisamos oferecer um atendimento rápido e adequado ao paciente, que significa a diferença entre a vida e morte”, ressaltou Padilha.
A maioria das mortes por infarto ocorre nas primeiras horas de manifestação da doença – 65% dos óbitos ocorrem na primeira hora e 80% até 24 horas após o início do infarto.
Em 2009 (último dado consolidado), o Brasil teve 319 mil óbitos causados por doenças cardiovasculares, o equivalente a 31% das mortes naquele ano.
Por Neyfla Garcia, da Agência Saúde
Regulamentação da Emenda 29 frustra Nação, deixando SUS à beira do colapso
O Senado Federal regulamentou, em 7 de dezembro, a Emenda Constitucional 29, normatizando as aplicações mínimas da Federação, de estados e municípios na saúde pública, além de estabelecer os gastos que podem ser contabilizados efetivamente como investimentos no setor.
Devido à opção dos parlamentares por um substitutivo ao projeto original do próprio Senado, o PLP 306/2008, a normatização não atendeu à antiga reivindicação de médicos, de demais agentes de saúde e da sociedade civil, frustrando a Nação.
Os estados permanecerão destinando 12% de suas receitas à saúde e os municípios, 15%. , segundo o texto aprovado. Também para a União manteve-se a base de cálculo adotada até então: o valor aplicado no ano anterior acrescido da variação nominal do produto interno bruto (PIB) dos dois anos anteriores.
A Associação Paulista de Medicina, a Academia de Medicina de São Paulo e o Movimento Saúde e Cidadania em Defesa do SUS compreendem que, dessa forma, o Sistema Único de Saúde permanece à beira de um colapso em virtude da crônica falta de recursos. A despeito de o próprio ministro da Saúde já haver declarado publicamente a necessidade de mais R$ 45 bilhões para estruturar o sistema público de saúde do Brasil, os investimentos no setor continuarão praticamente nos mesmos patamares de hoje.
Infelizmente, perdeu-se a oportunidade histórica de respeito prático ao Artigo 196 da Constituição Federal que estabelece: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.
Com a decisão do Senado, o SUS deixará de receber uma injeção de cerca de novos R$ 35 bilhões, o que ocorreria se a opção fosse pela aprovação do projeto original do Senado, o PLS 121/2007, de autoria do senador Tião Viana.
Compreendemos que a regulamentação teve como positivo o fato de evitar que, de agora em diante, ocorram desvios de verbas para outras finalidades. Limpeza urbana e merenda escolar, por exemplo, não podem mais ser contabilizados como saúde. Entretanto, o avanço com a regulamentação da EC 29 foi ínfimo em relação à expectativa de médicos e cidadãos.
A Associação Paulista de Medicina, a Academia de Medicina de São Paulo e o Movimento Saúde e Cidadania em Defesa do SUS lamentam a chance desperdiçada, mas comprometem-se com os brasileiros a não abrir mão de suas convicções. Daremos prosseguimento à luta por mais recursos para o sistema público de saúde e por assistência de qualidade aos cidadãos.
São Paulo, 13 dezembro de 2001
Associação Paulista de Medicina
Academia de Medicina de São Paulo
Movimento Saúde e Cidadania em Defesa do SUS
Informações para a imprensa
Acontece Comunicação e Notícias
(11) 3873-6083 / 3871-2331
Movimento em Defesa do SUS
é lançado por APM, AMB, OAB-SP, ProTeste, Idec, ANAHP, Fehoesp, Pastoral da Saúde/CNBB, ACSP, Sescon-SP, Frente Parlamentar da Saúde, Magistrados do Brasil, Sindhosp, APCD, Act-BR, Crosp, Santa Casa-SP e dezenas de entidades médicas e da sociedade civil
Médicos envelopam prédio de 13 andares com a Bandeira do Brasil para reivindicar mais recursos para o sistema público, assistência de qualidade aos cidadãos e valorização dos recursos humanos
A Associação Paulista de Medicina (APM), Associação Médica Brasileira (AMB), a Ordem dos Advogados do Brasil/SP, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor – ProTeste, o Sindhosp, a ANAHP – Associação Nacional de Hospitais Privadas, APCD – Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, o CROSP – Conselho Regional de Odontologia de São Paulo, a Fehoesp – Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de SP, Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Pastoral da Saúde/CNBB, Sescon-SP, a Frente Parlamentar da Saúde e Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Idec e dezenas de entidades médicas e da sociedade civil, lançam, em 25 de outubro, às 9h30, o Movimento Saúde e Cidadania em Defesa do SUS, por assistência médica de qualidade à população, considerando que o Sistema Único de Saúde é patrimônio de todos os brasileiros.
Para chamar a atenção de população, autoridades, órgãos competentes e gestores sobre os crônicos problemas do SUS, os médicos enveloparão asede da APM (Avenida Brigadeiro Luís Antonio, 278, Bela Vista, São Paulo/SP) com a Bandeira do Brasil. Haverá um café da manhã para imprensa e autoridades, durante o qual as entidades integrantes do Movimento Saúde e Cidadania em Defesa do SUS tratarão dos fatores que determinam as fragilidades atuais do sistema, inclusive apontando caminhos para superá-las. A solenidade terá a participação de orquestra especialmente convidada para executar o Hino Nacional.
Imediatamente após o café da manhã com imprensa e autoridades está prevista uma passeata de médicos da sede da APM rumo à Câmara Municipal, onde se dará uma manifestação para sensibilizar os vereadores de São Paulo.
Partindo do princípio de que o acesso ao atendimento de qualidade é um instrumento de justiça social, o Movimento Saúde e Cidadania em Defesa do SUS terá atuação permanente para encaminhar sugestões e fiscalizar o setor. Um dos próximos passos será o agendamento de encontros com autoridades responsáveis e governantes, para solicitar providências urgentes no sentido de garantir o respeito ao Artigo 196 da Constituição Federal que estabelece: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.”
A ação também faz parte do movimento nacional de protesto contra as más condições de assistência e baixa remuneração no Sistema Único de Saúde (SUS), idealizado pela Comissão Pró-SUS, composta pela AMB, Conselho Federal de Medicina e Federação Nacional dos Médicos. A data deve ser marcada por atos públicos em todo o país.
Algumas das principais reivindicações do Movimento Saúde e Cidadania em Defesa do SUS são:
Assistência de qualidade à população;
Mais recursos para a saúde pública;
Valorização dos profissionais de saúde;
Apoio aos hospitais filantrópicos;
Reajuste da Tabela do SUS.
Lançamento Movimento Saúde e Cidadania em Defesa do SUS
Quando – 25 de outubro, às 9h30
Onde – APM – Avenida Brigadeiro Luís Antonio, 278, Bela Vista, São Paulo/SP
Realidade da Saúde Brasileira – PNH como Politica Pública – 20 anos dos SUS
Contribuição da Atenção Primária e da Estratégia Saúde da Família e aos Sistemas de Saúde do SUS
Qualidade dos Serviços de Mamografia – SUS
Ministério da Saúde anuncia redução de 51% no preço de medicamento para câncer.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou nesta sexta-feira, no Rio, a redução de 51% no preço do medicamento Glivec, necessário para pacientes com LMC (Leucemia Mielóide Crônica) e um tipo de câncer gastrointestinal. O remédio é utilizado por cerca de 7.500 pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) em todo o Brasil.
Saiba mais, Clique aqui.
Interior de SP tem melhor hospital público, e capital, melhor maternidade
‘Provão do SUS’ coloca em primeiro lugar o Hospital Estadual de Ribeirão Preto e a maternidade do Hospital Santa Marcelina de Itaquera
O melhor hospital público do Estado de São Paulo fica em Ribeirão Preto. A melhor maternidade, a zona leste da capital paulista. Eles foram os primeiros colocados na Pesquisa de Satisfação dos Usuários do Sistema Único de Saúde, conhecida como “Provão do SUS”, promovida pela Secretaria de Estado da Saúde.
Entre os melhores hospitais o mais bem avaliado pelos pacientes da rede pública foi o Hospital Estadual de Ribeirão Preto, inaugurado em março de 2008. Já entre as maternidades o primeiro lugar ficou com o Hospital Santa Marcelina de Itaquera, na capital.
A pesquisa ouviu, no total, 158 mil pacientes que passaram por internações e exames em 630 estabelecimentos de saúde conveniados à rede pública paulista entre março de 2009 e janeiro de 2010.
Foram eleitos vencedores os hospitais que tiveram maior pontuação média entre os que tiveram 100 ou mais respostas encaminhadas pelos usuários e as maternidades que obtiveram 30 ou mais respostas. Os pacientes receberam o formulário da pesquisa pelo correio, depois do tratamento a que se submeteram, e puderam responder gratuitamente pela internet, carta-resposta ou por telefone.
O “provão” do SUS tem como objetivo monitorar a qualidade de atendimento e a satisfação do usuário, reconhecer os bons prestadores, identificar possíveis irregularidades e ampliar a capacidade de gestão eficiente da saúde pública. Na pesquisa foram avaliados o grau de satisfação com o atendimento recebido pelos pacientes, nível do serviço e dos profissionais que prestaram o atendimento, qualidade das acomodações e tempo de espera para a internação. Para a classificação das maternidades também foram incluídas perguntas específicas sobre humanização do parto.
“Esta pesquisa é muito importante para termos uma resposta do usuário em relação aos serviços prestados pelas unidades conveniadas ao SUS, verificando o que está andando bem e o que ainda precisa melhorar. A premiação aos hospitais bem mais colocados no ‘provão’ é uma maneira de reconhecer o trabalho e o empenho dessas instituições em favor da saúde pública”, diz o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.
Os 10 melhores hospitais do SUS de São Paulo na avaliação dos usuários
ESTABELECIMENTO | MUNICÍPIO | MÉDIA GERAL |
Hospital Estadual de Ribeirão Preto | Ribeirão Preto | 9,493 |
Instituto do Câncer do Estado de São Paulo | São Paulo | 9,463 |
Hospital do Câncer Pio XII | Barretos | 9,452 |
Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais | Bauru | 9,384 |
Hospital do Câncer A.C. Camargo | São Paulo | 9,378 |
Hospital Evangélico de Sorocaba | Sorocaba | 9,346 |
Hospital Regional de Divinolândia | Divinolândia | 9,346 |
Hospital Amaral Carvalho | Jaú | 9,332 |
Hospital Regional de Assis | Assis | 9,327 |
Santa Casa de Ibitinga | Ibitinga | 9,321 |
As 10 melhores maternidades do SUS de São Paulo na avaliação dos usuários
ESTABELECIMENTO | MUNICÍPIO | MÉDIA GERAL |
Hospital Santa Marcelina | São Paulo | 9,126 |
Hospital Geral de Itapecerica da Serra | Itapecerica da Serra | 9,025 |
Hospital Estadual de Vila Alpina | São Paulo | 9,016 |
Caism (Centro Integral de Atendimento à Saúde) do Hospital das Clínicas | Campinas | 9,012 |
Hospital Regional de Cotia | Cotia | 8,982 |
Hospital São Francisco de Assis | Jacareí | 8,977 |
Hospital Geral de Itaquaquecetuba | Itaquaquecetuba | 8,936 |
Hospital das Clínicas | Ribeirão Preto | 8,934 |
Hospital Geral de Guarulhos | Guarulhos | 8,933 |
Hospital Estadual de Sumaré | Ibitinga | 8,930 |
Secretaria de Estado da Saúde
Assessoria de Imprensa
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