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Chá preto pode causar câncer de próstata
A pesquisa foi realizada pela Universidade de Glasgow, Escócia, e acompanhou 6.016 pacientes, com idades variando entre 21 e 75 anos. O acompanhamento foi feito por 37 anos. O investigaodor principal foi o Dr. Kashif Shafique, do Instituto de Saúde e Bem Estar da Universidade de Glasgow.
Apesar de terem sido encontradas diversas correlações benéficas entre os bebedores intensos de chá (mais de 7 xícaras por dia), como por exemplo menor nível de obesidade, menor consumo de álcool e níveis mais saudáveis de colesterol, também foi encontrada uma associação com a incidência de CA de próstata.
Menos de um quarto dos participantes do estudo eram consumidores regulares de grandes quantidades de chá. Destes, 6.4% desenvolveram câncer de próstata ao longo de 37 anos.
São bastante conhecidos os efeitos benéficos do chá verde. Vide:
Medicina Narrativa: uma abordagem humanizada ao atendimento
A Columbia University Medical Center, em Nova York, lançou um programa especifico para o desenvolvimento da medicina narrativa. O principal objetivo é capacitar médicos e profissionais de saúde em competêncas e habilidades especificas de COMUNICAÇÃO, objetivando estabelecer um melhor contato com os pacientes.
A diretora executiva da universidade, a Dra. Rita Charon, aponta que as maiores críticas feitas pelos pacientes são que os médicos não ouvem os pacientes e que os pacientes se sentem sozinhos nas suas doenças.
O método baseia-se no diálogo e no incentivo ao paciente para que este fale mais sobre sua condição, suas aflições, angústias e percepções. Espera-se, assim, aprimorar a empatia e a ressonância percebida pelo paciente.
Leia mais em: http://www.healthfinder.gov/news/newsstory.aspx?Docid=661203&source=govdelivery
Medicamento para ASMA passa a ser distribuído gratuitamente pelo SUS
Da Agência Saúde.
Pesquisa associa suplementos de cálcio com aumento de IAM
O estudo foi publicado no periódio HEART. Envolveu cerca de 24.000 pessoas, monitoradas por mais de 10 anos. A conclusão é que o braço intervenção, que tomou o suplemento de cálcio, apresentou um risco de ataque cardíaco 86% maior em relação ao grupo controle.
Segundo os pesquisadores, uma dieta balanceada, com a ingestão de doses adequadas de cálcio, é a maneira correta de ingerir as quantidades necessárias do mineral, sem necessidade dos suplementos. A suposição dos pesquisadores é que os suplementos elevam artificial e excessivamente os níveis de cálcio no organismo logo após a sua ingestão. Isso não ocorre com a ingestão normal de cálcio nos alimentos, que ocorre sempre de forma gradual. Esses picos de concentração, segundo os pesquisadores, são os responsáveis pelo aumento do risco cardíaco.
Outra pesquisa na mesma linha foi recentemente publicada no British Medical Journal. Nele foi estudada a condição de mulheres na menopausa. As conclusões são similares. Link para o artigo: http://ebm.bmj.com/content/17/1/16.short
Artigo comentado:Influência da restrição alimentar sobre o perfil lipídico
Programa
Comentários de artigos da Clinics
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Artigo comentado:Influência da restrição alimentar sobre o perfil lipídico
Descrição
“Artigo selecionado da edição de Março/2012, comentado pelo Editor Chefe da Clinics, o Prof. Dr. Maurício Rocha e Silva.” “Influência da restrição alimentar sobre
o perfil lipídico e níveis de glicose em
ratos machos submetidos a privação de
sono paradoxal”
Clinics. 2012; 67(4): 375–380.”
Artigo comentado:Atividades quotidianas são suficientes para induzir a hiperinflação pulmonar dinâmica
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Comentários de artigos da Clinics
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Artigo comentado: Atividades quotidianas são suficientes para induzir a hiperinflação pulmonar dinâmica
Descrição
“Artigo selecionado da edição de Abril/2012, comentado pelo Editor Chefe da Clinics, o Prof. Dr. Maurício Rocha e Silva. “”Atividades quotidianas são suficientes para induzir
a hiperinflação pulmonar dinâmica e dispneia
crônica em pacientes com doença pulmonar
obstrutiva crônica (COPD).” “Clinics. 2012;67(4):319-325”
Artigo comentado: Fatores preditivos do risco de queda em pacientes idosos
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Artigo comentado: Fatores preditivos do risco de queda em pacientes idosos
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Revista Clinics:Artigo selecionado da edição de Abril/2012, comentado pelo Editor Chefe da Clinics, o Prof. Dr. Maurício Rocha e Silva. “Fatores preditivos do risco de queda em pacientes idosos com fibrilação atrial” Clinics. 2012;67(4):305-311.
Hipertensão, diabetes e obesidade em ascensão no mundo…
Os dados foram divulgados no relatório “Estatísticas da Saúde Mundial 2012″, lançado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) na quarta-feira (16/05), contendo informações de 194 países.
“Este relatório é mais uma evidência do aumento dramático nas condições que acarretam as doenças do coração e outras doenças crônicas, particularmente em países de baixa e média renda,” disse a Diretora-Geral da OMS, Margaret Chan.
“Em alguns países africanos, quase a metade da população tem pressão alta.” No mundo, um em cada três adultos sofre desse problema. Cerca de 10% da população mundial vive com diabetes. Se não for tratada, pode ocasionar doenças cardiovasculares, cegueira e insuficiência renal.”
O aumento da obesidade também é destacado no documento como um grande risco para a saúde. “Em todas as regiões do mundo, a obesidade duplicou entre 1980 e 2008″, disse o Diretor do Departamento de Estatísticas de Saúde e Informática da OMS, Ties Boerma. “Hoje, meio bilhão de pessoas – 12 % da população – são consideradas obesas.”
Algorítmo do Google usado no tratamento de câncer
Pesquisadores da Dresden University of Technology foram capazes de classificar cerca de 20 mil proteínas por sua relevância genética na progressão do câncer de pâncreas. O estudo foi publicado na revista PLoS Computational Biology.
A equipe fez uso do fato de que as proteínas numa célula são ligadas por uma rede de interações físicas e regulamentares. “Uma vez que adicionamos a informação de rede em nossa análise, os biomarcadores tornaram-se mais reprodutíveis”, explica Christof Winter.
Usando o algoritmo do Google e esta rede de informação, os investigadores encontraram uma sobreposição considerável com um estudo anterior da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA. Nesta sobreposição, a equipe foi capaz de identificar uma proteína que pode avaliar a agressividade do câncer do pâncreas. No entanto, os autores do estudo destacam que mais estudo são necessários antes que estes novos biomarcadores possam ser utilizados na prática clínica.
Pesquisa americana correlaciona positivamente escolaridade e níveis de saúde
O nível de escolaridade e o nível de renda estão dfiretamente associados a uma melhor saúde, de acordo com pesquisa publicada pelo CDC – Centers for Disease Control and Prevention’s National Center for Health Statistics.
A pesquisa descobriu que pessoas mais educadas com rendimentos mais elevados sofrem menos de doenças crônicas e vivem mais do que os pobres menos instruídos. “Não ter educação e ser pobre é prejudicial a sua saúde”, disse a co-autora Amy Bernstein, diretora de projetos da divisão de análise e de epidemiologia dos Centros de Controle de Doenças e Prevenção do Centro Nacional para Estatísticas de Saúde.
Isso é em parte porque as pessoas com menos vantagens muitas vezes têm hábitos de saúde que incluem pior dieta, menos exercício e tabagismo, explicou.
“É frustrante para a comunidade de saúde pública que isso não está mudando. Queremos eliminar as disparidades de saúde“, disse Bernstein (em referência ao sistema americano de saúde).
Por exemplo, 44 por cento das pessoas abaixo do nível da pobreza têm uma deficiência, em comparação com 24 por cento acima da linha da pobreza, disse ela. “Estas são diferenças muito grandes. Estar abaixo da linha de pobreza é muito ruim para sua saúde“, disse Bernstein.
Os destaques do relatório incluem:
- 24% dos rapazes e 22 % das mulheres eram obesas em casas onde os pais não se graduaram no ensino médio.
- 11% dos rapazes e 7% das raparigas eram obesas em casas onde os pais tinham um diploma universitário.
- Até 43 % das mulheres com idades entre 25 e mais, sem um diploma universitário, são obesas. A obesidade entre os homens não se alterou com a educação.
- 31% dos adultos com um diploma do ensino médio ou menos são fumantes, comparados com 9 % das pessoas com um diploma universitário.
- No geral, o tabagismo caiu de 21% em 2006 para 19 % em 2010.
- Homens com 25 anos, sem diploma de ensino médio, vivem cerca de nove anos a menos do que os homens com um diploma universitário. Para as mulheres, era cerca de oito anos a menos. Isso significa um aumento nesta disparidade de cerca de dois anos desde 1996.
Além de renda e as disparidades educacionais, os pesquisadores também descobriram:
- Metade de todos os adultos não faz atividades aeróbicas, especialmente os adultos mais velhos.
- Aumentou ligeiramente a proporção de mulheres fazendo mamografias (67 por cento em 2000, 70 por cento em 2010).
- Aumentou a incidência de câncer de cólon, com o aumento da taxa de 34 por cento em 2000 para 59 por cento em 2010.
Dr. David Katz, diretor do Centro de Pesquisa e Prevenção da Universidade de Yale School of Medicine, disse que “a boa notícia é a expectativa de vida subiu, algumas disparidades estreitaram-se e algumas medidas-chave da qualidade dos cuidados de saúde do país, tais como a mortalidade infantil – melhoraram. A utilização de serviços clínicos, incluindo serviços de prevenção, também melhorou um pouco ao longo do tempo “.
“A maior oportunidade para melhorar a saúde reside no campo dos comportamentos de estilo de vida – Evitar o tabaco, manter uma alimentação saudável, realizar atividade física rotineira“, disse Katz.
Outro elemento preocupante é a associação entre menor escolaridade e piores resultados de saúde, Katz acrescentou. “Impedimentos financeiros para uma educação de qualidade podem se traduzir em custos de saúde para baixo da linha.
Comparado com muitos outros países, os Estados Unidos gastam mais em saúde e “tem menos saúde para mostrar para ele”, disse Katz.
Mais informações:
(Fontes: Amy B. Bernstein, D.Sc., project director, U.S. Centers for Disease Control and Prevention, National Center for Health Statistics, division of analysis and epidemiology; David L. Katz, M.D., M.P.H., director, Prevention Health Center, Yale University School of Medicine, New Haven, Conn.; May 16, 2012, CDC report, Health, United States, 2011)