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As recentes notícias em saúde, ciência e tecnologia:

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A biociência no Brasil

Estamos atualmente cercados de inovação. Pelo menos nas discussões. Em todos os ambientes que envolvem academia, governo e empresas, os temas relacionados à inovação aparecem com frequência. Da mesma forma, biotecnologia e biociências são temas que estão na moda no Brasil.

Motivos não faltam: os avanços da ciência nacional são evidentes, a solução dos problemas mundiais de energia e alimentação certamente passa pelo Brasil e há enorme interesse de empresas internacionais pelo país, além do movimento ascendente de criação de start-ups brasileiras.

Mas o país se depara com um obstáculo que parece intransponível: como transformar esta ciência reconhecida internacionalmente em inovação, em produto, em dinheiro?

Embora possamos identificar aqui e ali exemplos de pessoas e empresas que conseguiram tal feito, ainda não aprendemos a fazer inovação de maneira sistêmica.

Avanços em três áreas serão fundamentais para que o movimento de inovação em biociências deslanche no Brasil: propriedade intelectual, capital e modelo de negócios.

Comecemos pela propriedade intelectual. Muito se tem dito sobre o baixíssimo número de patentes brasileiras depositadas no INPI e em organismos internacionais.

Nosso trabalho de garimpagem de boas oportunidades de negócios junto às principais universidades e centros de pesquisa do país mostra o quanto estamos longe de alcançar sucesso na proteção efetiva da propriedade intelectual.

São poucos os pesquisadores que conhecem e compreendem a importância do patenteamento. Devemos lembrar que a patente é a base para a interação entre universidade e empresa, a ferramenta que habilita a inovação.

Nota-se nos últimos anos o esforço de instituições do governo federal e estaduais para ampliar o volume de recursos públicos para projetos de pesquisa e desenvolvimento em empresas, visando a geração de novos produtos e serviços.

Entretanto, sem a cobrança por resultados efetivos e acompanhamento do trajeto bancada-mercado, acaba-se repetindo o modelo de financiamento a projetos de pesquisa acadêmica.

Além de escrutinizar as aplicações de recursos públicos com vistas à geração de resultados, precisamos ampliar os mecanismos de financiamento privados, especialmente através dos fundos de venture capital e parceiros privados, que ao investir trazem junto gestão, network, experiência, processos, indicadores, métricas e cobrança por resultados.

Em terceiro lugar, mas não menos importante, as empresas precisam incrementar sua gestão da inovação e, consequentemente, seu modelo de negócios para fomentar e explorar a inovação.

Nas empresas de biotecnologia e biociências brasileiras, verificamos que a maioria segue um modelo de desenvolvimento interno, sem muitas interações com outros grupos de pesquisa, outras empresas no país e no exterior.

A maioria trabalha muito sozinha, em comparação com as bem-sucedidas empresas americanas de biociências, que trabalham em forte colaboração com muitas outras grandes e pequenas, com investidores e buscam incessantemente o fortalecimento de sua propriedade intelectual.

Eduardo Emrich É diretor-presidente da Fundação Biominas

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2010: O Ano do Pulmão

Sociedades médicas internacionais unem-se para a organização de um grande mutirão em prol da saúde respiratória

Do ponto de vista da saúde, o ano de 2010 é muito especial, em todo o mundo, tanto para médicos quanto para os cidadãos. Fruto da união de pneumologistas e demais médicos e profissionais ligados à saúde respiratória, o Ano do Pulmão tem entidades médicas do mundo inteiro, entre elas a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), trabalhando pelo objetivo comum de intensificar a difusão de conhecimentos sobre prevenção e cuidados com a saúde respiratória, assim como enfatizando a importância de se diagnosticar e tratar precocemente diversas enfermidades da área.

Por conta disso, a SBPT, fazendo parte ativa das ações do Ano do Pulmão, esteve reunida com entidades como a American Thoracic Society (ATS), European Respiratory Society (ERS) e a American College of Chest Physicians (ACCP) para definir estratégias a serem seguidas no Brasil na conscientização da comunidade sobre doenças como asma, pneumonia, enfisema pulmonar, fibrose cística, tuberculose, entre muitas outras, além de seu manejo.

“Durante os 365 dias de 2010, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, aliada a instituições médicas do mundo inteiro, promoveremos e incentivaremos diversas atividades, campanhas de educação e serviços para a população. Também destacaremos os efeitos maléficos do tabagismo e os caminhos possíveis para o abandono do vício”, afirma dra. Jussara Fiterman, presidente da SBPT, que participou das reuniões com outras Sociedades nos Estados Unidos e Europa.

Estes alertas não devem terminar em um ano, ao contrário. A presidente da SBPT adianta que o mais importante será que as informações transmitidas durante o ano sejam duradouras. “O Ano do Pulmão será apenas o início de uma nova era em que a população estará muito mais informada e atenta à sua saúde respiratória”.

Os médicos também querem disseminar a importância de se procurar um pneumologista em caso de dúvidas ou suspeitas de qualquer distúrbio respiratório. “As pessoas precisam saber a quem recorrer em caso de dúvidas, de problemas, e também devem ser orientadas sobre os benefícios de seguir corretamente as recomendações médicas, realizando os exames solicitados e retornando para novas avaliações sempre que solicitado”, afirma dr. Fernando Lundgren, diretor de divulgação da SBPT.

Cuide de seu pulmão e respire aliviado!

As doenças respiratórias no Brasil são um grave problema de saúde pública.  De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem no mundo cerca de 300 milhões de asmáticos, 210 milhões de pessoas acometidas pela DPOC e 100 milhões sofrem de distúrbio respiratório do sono. Além disso, a cada ano, 8 mil novos casos de tuberculose são registrados no Brasil, um dos países recordistas em casos da doença.

A incidência de doenças alérgicas respiratórias, como rinite e asma, também vem aumentando gradativamente. Nos últimos 20 anos, segundo o Ministério da Saúde, este aumento atingiu 40% em alguns países. No Brasil, por exemplo, são em média oito mortes por dia por complicações relacionadas à asma, ou 2.500 óbitos ao ano.

A asma, representa um dos maiores gastos do Sistema Único de Saúde (SUS), superior, inclusive, à Aids. Dados do SUS revelam que são mais de 367 mil autorizações de internações hospitalar (AIH) ao ano decorrentes de asma. Somadas, asma, pneumonia e DPOC representam 12% de todas as AIHs no país, ou gastos superiores a R$ 600 milhões de reais por ano aos cofres públicos.

Doenças respiratórias em números

• A mortalidade por distúrbios respiratórios é maior causa de óbito nas crianças menores de um ano e nos adultos com idade superior a sessenta anos.

• A DPOC é a quinta doença mais letal do Brasil, atingindo cerca de 6 milhões de pessoas. Mata, ao ano, cerca de 30 mil, ou três vitimas fatais a cada hora

• O Brasil é o 8º país no mundo em prevalência de asma, aproximadamente 20% dos brasileiros têm ou já tiveram algum sinal. O problema é a terceira causa de hospitalização pelo Sistema Único de Saúde.

• A campeã em atendimentos pelo SUS é a pneumonia, com 900 mil casos por ano

• Doenças respiratórias são a segunda maior causa de Internações hospitalares, atrás apenas das gestações e partos.

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As escolas de medicina vão mal

O nosso país abre o novo ano com 168 escolas de medicina, oferecendo anualmente 16.762 vagas no conjunto de todos os vestibulares que vai até o final de janeiro de 2010. De todas as escolas médicas em atividade 56,3% (102) pertencem à rede privada de ensino superior. São números preocupantes quando comparados a outros países em todo o mundo. Ostentamos o segundo lugar no ranking mundial de escolas de medicina.

Com tudo isso, podemos dizer que o ensino superior no Brasil vai bem? Não! Os graduados em todas as escolas concluem os cursos aptos a exercerem com a devida capacidade tão nobre missão? Em sua grande maioria, não; se desejarem um aperfeiçoamento desses conhecimentos antes de iniciarem na profissão encontram facilmente vagas em Residência Médica reconhecida e de bom padrão? Não! Cerca de 60% dos formandos não encontram vagas em RM porque elas não existem. Uma parte expressiva das faculdades não tem Hospitais Universitários com residência ativa para atendê-los. E eles precisam trabalhar e acabam fazendo com os conhecimentos recebidos e aprendidos nos respectivos cursos. O número de escolas médicas no Brasil é o suficiente? Sim! Mas nem todas qualificadas para o ensino da medicina. Os EUA/Canadá levaram 30 anos para “consertar” problema semelhante ou pior do que o nosso. Em 1906 abrigando 160 escolas médicas sem nenhum controle, prestes a “explodir” com o ensino médico daquele país, a Fundação Carnegie contratou o professor Flexner, que não era médico, para essa difícil missão. Levou quatro anos (1906-1910) para visitar uma por uma das 160 escolas em atividade naquele país (o Canadá estava anexado ao EUA). Perseverante e corajoso, apesar de ameaçado de morte, chegou ao final do seu compromisso com a Fundação Carnegie. Foi então que preparou um extenso e minucioso relatório do que viu e observou naqueles quatro anos – passou a ser conhecido como Relatório Flexner publicado no Boletim n.º 4 da Fundação.

Suas posições e propostas foram seguidas à risca consumindo 23 anos para serem concretizadas. Nesse período que se estendeu até 1933 foram fechadas precisamente 94 escolas médicas. Para as remanescentes estipularam-se normas de funcionamento, como a obrigatoriedade de serem vinculadas a uma universidade ou a hospitais de ensino previamente qualificados. Estabeleceu-se também o “State Board” até hoje existente, destinado a aferir a capacitação técnica do aluno após a graduação. A licença para a prática médica na América do Norte passou a ser concedida somente após a aprovação do médico no “State Board”.

No Brasil estamos convivendo com uma “herança” trágica e de difícil solução iniciada na década de 60, quando tínhamos apenas 26 escolas de medicina. A partir daí cursos de medicina foram criados de afogadilho, sob critérios políticos satisfazendo “status” municipais; professores numericamente insuficientes, muitos deles despreparados didaticamente para atender a essa demanda de ensino; outros, sequer residindo nas cidades onde se localizavam as escolas, criando assim a figura do professor itinerante e faculdades de fim de semana. A qualidade do ensino caiu vertiginosamente. As consequências foram trágicas e os reflexos todos assistem nos dias de hoje. Em 49 anos foram criadas 152 escolas de medicina, ou seja, 3,1 por ano.

E o que nos espera 2010? Três novos cursos estão para serem autorizados, já com seus vestibulares marcados e vagas definidas. Outro tanto pressiona para a liberação dos seus cursos. A SESu e a Comissão de Especialistas do Ensino Médico presidida pelo Prof. Domingos Adib Jatene resistem a todos os tipos de pressões. Com quase dois anos de atuação, vários vestibulares foram suspensos, vagas reduzidas em várias IES e assinatura de um TSD com prazo definido para as devidas correções. Nesse período apenas um novo curso de medicina foi autorizado.

Penso que nesse novo ano devemo-nos concentrar nas 57 escolas que funcionam sem o devido e fundamental reconhecimento do MEC, para a continuidade dos cursos. Se em 2010, juntamente com a SESu/MEC não autorizando nenhum novo curso, pudermos regularizar os que oferecem essa possibilidade, ou então suspender os vestibulares daqueles que estão funcionando com deficiências insanáveis estaremos dando um passo histórico no resgate da dignidade do ensino médico em nosso país.

Antonio Celso Nunes Nassif, doutor em medicina, é membro da Comissão de Especialistas do Ensino Médico do MEC.

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Dez passos para começar a combater a obesidade

O Dr. Abrão José Cury jr, coordenador do Congresso Paulista de Clínica Médica, que acontece nos dias 16 e 17 de abril de 2010, em São Paulo, dá dez dicas para se sentir melhor e começar a combater a obesidade, doença que abre portas para outros problemas.

1.                Cuide de sua saúde, mais do que de seu aspecto estético.

2.                Não sucumba às promessas de medicamentos mágicos, de dietas milagrosas e equipamentos de ginástica que trabalham por você.

3.                Perigo: medicamentos com hormônio tireoidiano, estimulantes, inibidores de apetite, diuréticos, laxantes, tranquilizantes e antidepressivos, usados em conjunto para emagrecer, são prejudiciais à saúde. Quando unidos a dietas milagrosas, são catastróficos. Podem provocar fraqueza, desmaios, palpitação, Infarto, redução da resistência, síncopes e mal-estar súbito.

4.                Comece passando por uma consulta médica. Através do exame clínico, o médico avalia sua condição física e sua saúde. Só o médico está habilitado a indicar o tratamento adequado para perder peso, o que pode incluir medicamentos.

5.                Um profissional da saúde, como um educador físico, deve ser consultado para que indique a atividade física adequada a seu biofísico.

6.                Procure uma nutricionista para que desenvolva um plano alimentar adequado às suas características e necessidades.

7.                No início, sem exageros e respeitando seus limites, a pessoa deve deixar mais o carro em casa e andar mais a pé. Troque o elevador por alguns lances de escadas.

8.                Evite alimentos gordurosos, doces e fast food.

9.                Nas refeições, prefira legumes, verduras e frutas.

10.           Mantenha-se hidratado, através do consumo de água frequentemente.

11.           Finalmente, entenda que o importante não é chegar ao peso ideal, mas ficar nele pelo resto da vida. Isso exige a adoção de hábitos saudáveis pra sempre.

Até graus menores de sobrepeso podem levar indivíduos susceptíveis a desenvolver doenças. Mesmo que o obeso esteja com seu colesterol controlado, não tenha diabetes, nem hipertensão, assim como outros problemas, a tendência é que venha a desenvolver alguma dessas doenças no futuro.

Estima-se que, no Brasil, cerca de 40% da população está acima do peso ou é obesa. A obesidade é reconhecida pela OMS – Organização Mundial de Saúde como doença grave, que atinge proporções epidêmicas no mundo.

Frente à sua importância, a obesidade é tema do Congresso Paulista de Clínica Médica, que acontece em 16 e 17 de abril de 2010, no Fecomercio (R Plínio de Barreto, 285), em São Paulo (SP). Informações no site www.clinicamedicaonline.com.br

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EUA muda diretriz e recomenda mamografia apenas a partir dos 50 anos. Médicos brasileiros discordam

Segundo as novas diretrizes, esta é a nova idade para início dos exames para mulheres que não pertencem aos grupos de risco

As novas orientações mudam também a frequência: dos 50 aos 74 anos, os testes devem ser realizados a cada dois anos, e não anualmente. As novas diretrizes foram elaboradas pelo US Preventive Services Task Force, e também geraram polêmica nos EUA.

A justificativa dos autores para a mudança é para evitar o excesso de exames desnecessários e diminuir o número de resultados falsos positivos. Além disso, dizem eles, as mamografias podem apontar tumores que cresceriam tão devagar que nunca seriam detectados. Nesses casos, a paciente passaria por um tratamento sem necessidade.

Veja a nota oficial da Sociedade Brasileira de Mastologia:

“A Sociedade Brasileira de Mastologia mantém a posição de que a mamografia é necessária a partir dos 40 anos e deve ser feita anualmente. O presidente da SBM, Dr.Ricardo Chagas, afirmou que a entidade não vai mudar de opinião por causa do estudo feito nos Estados Unidos. “Nossa realidade é muito diferente daquela encontrada nos Estados Unidos e na Europa. Nos Estados Unidos há uma cultura antiga de se fazer a mamografia. Os tumores encontrados lá são de estágios iniciais, em média de um centímetro. Diferente dos que encontramos no Brasil, que tem uma alta incidência de tumores em estágio avançado por causa de diagnóstico tardio, explica.

Dr. Ricardo Chagas ressalta que o panorama atual do câncer de mama no Brasil não permite um retrocesso nesse sentido. “Precisamos continuar na defesa da detecção precoce e da mamografia feita a partir dos 40 anos para que em um futuro breve os tumores, assim encontrados, sejam diferentes da realidade atual na qual os tumores são grandes”.

Outro ponto citado no estudo é destacado por Dr Ricardo. É o que chamaram de ‘falso positivo’. “O que eles chamam de falso positivo são lesões muito iniciais, mas que não são falsas; elas existem e isso não significa que o exame esteja errado”. A tendência internacional é de que a nomenclatura dessas lesões iniciais seja mudada.

O presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia cita ainda outro aspecto do estudo: a recomendação de se fazer mamografia de dois em dois anos. “Um dos maiores problemas é que existe o ‘câncer de intervalo’, aquele em que se faz mamografia hoje e não acusa nada e antes mesmo de completar um ano, faz-se outra, daí, a própria paciente percebe um tumor palpável. Ou seja, se fazendo mamografia com intervalo de um ano, isso já acontece, imagina deixar para fazer a cada dois anos? Sabemos que alguns tumores crescem rápido, praticamente dobram de tamanho de um ano para o outro. Muita gente interpreta isso como uma falha da mamografia, quando se trata de um câncer de intervalo”, explica Dr.Ricardo.

A Sociedade destaca ainda que este é um estudo isolado e que é preciso ter outras avaliações para não haver precipitação.”

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Gravidez representa proteção adicional contra câncer de mama

Já era conhecido o fator protetor desempenhado pela amamentação. Pesquisa recente sugere também unificação da proteção originária de fatores hormonais

A pesquisa publicada no periódico “Cancer Prevention Research” afirma que hormônios estrogênio, progesterona e a gonadotrofina coriônica humana, produzidos durante a gravidez, induzem a proteína alfa-fetoproteína (AFP), que é um agente conhecido e utilizado para coibir o crescimento dos tumores mamários.

A pesquisa foi conduzida por Herbert Jacobson, que atua como pesquisador no Centro para Doenças Imunológicas e Microbianas no Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Ciências Reprodutivas do Colégio Médico Albany, em Nova York

A AFP é uma proteína produzida normalmente pelo fígado e pela vesícula vitelina que envolve e nutre o feto nas primeiras semanas de sua gestação.

Jacobson e seus colegas procuraram determinar se a administração de hormônios da gravidez a ratas expostas a agentes cancerígenos as levava à produção da AFP, o que, por sua vez, causa o efeito protetor.

Os resultados do estudo mostraram que o tratamento com estrogênio e progesterona, estrogênio sozinho ou gonadotrofina coriônica humana reduz a incidência de câncer de mama nos ratos.

Além disso, os pesquisadores notaram que cada um destes tratamentos elevou o nível de AFP no sangue e inibia diretamente o crescimento das células de câncer de mama em cultivos, o que indica que estes hormônios da gravidez servem para prevenir essa doença.

Powel Brown, editor da publicação da Associação Americana para a Prevenção do Câncer, diz que os pesquisadores não mostraram diretamente a atividade preventiva do câncer da AFP, mas encontraram uma associação destes hormônios na prevenção dos tumores de mama.

Fonte: A Proposed Unified Mechanism for the Reduction of Human Breast Cancer Risk by the Hormones of Pregnancy

Published Online First on November 24, 2009

[Cancer Prevention Research, 10.1158/1940-6207.CAPR-09-0050]

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Por Que Estas Dietas Não Funcionam?

Entrevista com nutricionista e endocrinologista do Citen

 Dietas focadas em alguns alimentos ou grupo de alimento específico. (Dieta da Sopa, Dieta do Tipo sanguíneo, Dieta do Dr. Atkins)

Dra. Amanda Epifânio, nutricionista do Citen: são monótonas e impossíveis de serem mantidas a longo prazo.

Dra. Ellen Paiva, endocrinologista do Citen: não leva em consideração as preferências alimentares dos pacientes. Impedem o consumo de alimentos fundamentais à saúde, sem nenhuma base científica.

 Dietas de desintoxicação

Dra. Amanda Epifânio, nutricionista do Citen: as pessoas não se intoxicam com os alimentos, a menos que esses alimentos estejam contaminados.

Dra. Ellen Paiva, endocrinologista do Citen: a adesão a essas dietas causa riscos à saúde porque a desidratação grave provocada por elas pode ser erroneamente interpretada como perda de peso. As pessoas recuperam todo o “peso perdido”, assim que alcançam um nível de hidratação adequado.

 Dietas com alimentos mágicos (o uso de suplementos, enzimas, shakes)

Dra. Amanda Epifânio, nutricionista do Citen: na perda de peso não existe magia e sim um processo consciente de readequação dos alimentos em relação ao gasto calórico.

Dra. Ellen Paiva, endocrinologista do Citen: o uso desses artifícios não interfere em nenhuma etapa do emagrecimento. Os suplementos comprovadamente são placebos, as enzimas nada fazem pela queima de gordura localizada ou sistêmica, e, os shakes, além de nutricionalmente inadequados, são enjoativos e não proporcionam saciedade ao paciente.

 Dietas de baixíssimas calorias

Dra. Amanda Epifânio, nutricionista do Citen: não atende às necessidades mínimas do organismo e por isso não são toleradas. Seus efeitos colaterais como tonturas, fraqueza, tremores e sudorese praticamente inviabilizam a continuidade da dieta.

Dra. Ellen Paiva, endocrinologista do Citen: promovem a redução do gasto calórico e desencadeiam quadros compulsivos alimentares.

 Dietas que parecem boas demais para ser verdade ( “Perdi 18 kg com a dieta da pupunha do Amazonas”)

Dra. Amanda Epifânio, nutricionista do Citen: porque por mais sejam irreais e absurdas, estas dietas iludem as pessoas e as tornam ainda mais ignorantes em relação à nutrição, afetando, principalmente, aquelas que vivem em busca de uma alternativa mágica de dieta.

Dra. Ellen Paiva, endocrinologista do Citen: porque nenhum alimento isoladamente pode estar envolvido no processo de emagrecimento, principalmente quando as perdas são grandes. Perder peso dessa forma, assim como ocorre em todas as dietas restritivas, não nos deixa a mínima possibilidade de tornar essa perda duradoura.

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A performance da Educação a Distância – Censo 2008

O ensino a distância (EaD), definido pelo Ministério da Educação (MEC), a partir do Decreto n. 5.622 de 19 de dezembro de 2005, constitui-se na modalidade pela qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos.

A oferta de cursos de graduação a distância demanda amplo conhecimento tecnológico e atendimento aos requisitos verificados pela secretaria de educação a distância, cabendo às IES públicas e privadas investirem continuamente em plataforma tecnológica e capacitação docente para sua operacionalização.

Nesta perspectiva, o censo da educação superior de 2008 demonstrou:
· A oferta de 647 cursos de graduação oferecidos por 115 Instituições de Ensino Superior;
· A predominância dos cursos de licenciatura, representando 53,2% dos cursos oferecidos nesta modalidade;
· O crescimento de 96,9% das matrículas em cursos de educação a distância, comparado ao ano de 2007;
· A representatividade de 14,3% em relação ao total das matrículas no ensino superior em 2008;
· O número significativo de 70 mil alunos concluintes na graduação na modalidade EaD em 2008.

Por outro lado, o site censo ead.br que avaliou não só a graduação, destaca que o índice médio de evasão nessa modalidade foi de 18,5%, sendo que a região norte detém o maior índice, 27,8% e a região sul, o menor índice, 14,8%. Do total de matriculados, 37% estão na pós-graduação, 26,5% na graduação tradicional e 34,6% em cursos superiores de tecnologia ou cursos de complementação de estudos.

O estudo revela ainda que 80% dos matriculados localizam-se na região sudeste e destes, igual percentual estão vinculados a IES particulares. Na região norte e nordeste ocorre o contrário; 80% estão matriculados em IES públicas, o que tem gerado interesse de grupos internacionais em investirem na educação a distância nestas regiões, cuja demanda reprimida aguarda ser atendida.

A mobilidade dos alunos é um fator a ser considerado nesta modalidade de ensino, pois 42% dos matriculados em educação a distância residem em outro estado que não aquele de origem da IES, a faixa etária que prevalece é a de alunos com idade entre 30 a 34 anos.

Nesta modalidade de ensino é imprescindível a inovação tecnológica no processo de ensino-aprendizagem, buscando sempre a integração das tecnologias de informação e da comunicação (TICs), ampliando técnicas e métodos didático-pedagógicos para autonomia dos discentes na aquisição de conhecimento. Por outro lado, vê-se a educação a distância como o ‘primo pobre’ do ensino superior
Vale destacar que as IES credenciadas para o oferecimento de cursos, nesta modalidade, ao utilizar como ferramentas as principais e novas tecnologias, ampliam situações de ensino e aprendizagem e reduzem custos operacionais, o que permite resultados em escala.

Em suma, a educação a distância permite:
· A atuação estratégica, didática e econômica, sob o ponto de vista das mídias sociais e da inclusão das classes sociais menos favorecidas no ensino superior;
· O aproveitamento de novos nichos e novas oportunidades de mercado, trazendo para o meio universitário, profissionais que não despendem de tempo para concluir seus estudos ou cursar uma nova graduação;
· A operacionalização do ensino de massa, com custo otimizado e o ganho em escala;
· O desenvolvimento da tecnologia da informação e infraestrutura (suporte tecnológico, em especial internet/intranet e sistema via satélite);
· A definição de foco, no qual as grandes IES estão propensas a oferecer cursos mais populares na modalidade presencial e a distância e as pequenas e médias IES na atuação em áreas/cursos específicos na modalidade presencial;
· A oferta pelas pequenas IES, de cursos a distância em parceria com grupos e redes educacionais credenciadas para oferecer essa modalidade de ensino.
· A oferta de cursos in company resultando em novos negócios;
Nota-se que tanto a educação a distância, quanto a educação presencial têm espaços para crescer e se desenvolver. O desafio é a compreensão do papel, do posicionamento e do foco, associada ao público-alvo a ser atingido.

A semipresencialidade é o exemplo de que um sistema hibrido também tem seu lugar neste cenário. São esperados processos de fusão desses sistemas de ensino. É essa a atual tendência das IES focadas no futuro, que não se restringe apenas aos formatos tradicionais, mas que considera as novas gerações, os atuais nativos digitais.

Portanto, viabilizar o acesso ao ensino de qualidade, a captação e retenção dos alunos é essencial. A representatividade dos cursos e IES credenciadas para o ensino a distância tende a se consolidar. As matrículas continuarão crescendo e o próprio mercado selecionará o “joio do trigo”.

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FAQ Sobre Obesidade

Numa época onde as mais variadas dietas fazem parte do hábito alimentar, a obesidade figura entre os inimigos mortais da saúde e se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, trazendo prejuízos à saúde do indivíduo e compromete a sua integração social.

“Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, a obesidade é vista, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde pública. O excesso de peso predispõe o organismo a uma série de problemas, como doença cardiovascular, apnéia do sono, hipertensão arterial e alterações na circulação”, revela Dr. Vladimir Schraibman (CRM-SP 97304), especialista em cirurgia geral, gastrocirurgia e único orientador de Cirurgias Robóticas da área de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo do Hospital Israelita Albert Einstein (Proctor Intuitive Robotic System).

Em entrevista, Dr. Vladimir Schraibman responde 10 questões fundamentais sobre o tema:

1- Como definir obesidade? Ela pode ser considerada uma doença?

A obesidade pode ser definida como um índice de massa corporal (IMC) acima de 25. Quando esse índice está acima de 40, ela é definida como mórbida. Este número é obtido dividindo-se o peso em quilogramas pela altura em metros ao quadrado. Sem dúvida, a obesidade pode ser considerada uma doença e, nos dias atuais, uma epidemia que só vai aumentar. O tratamento preventivo é a melhor solução. A cirurgia bariátrica tem se apresentado como a melhor solução para os casos de obesidade mórbida.

2- Quais as causas da obesidade? Quais as pesquisas mais recentes nessa área?

Dentre as causas se destacam os fatores genéticos, ambientais (hábitos pessoais e familiares), hábitos populacionais, religião, fatores sócio-econômicos, compulsão ou depressão, entre outros.

As pesquisas mais recentes publicadas no periódico Obesity Surgery apontam para a multifatoriedade na gênese desta questão, levando a enorme dificuldade encontrada pelos pacientes em solucionar a sua situação uma vez instalado o problema.

3- Como saber se a origem é genética, hormonal ou por excesso de ingestão de alimentos?

Não há dados suficientes para que se mensure a influência de cada aspecto, já que a questão é multifatorial.

4- Como identificar quando a obesidade é causada por distúrbios psicológicos?

Geralmente, a obesidade de instalação rápida e sem causa aparente pode estar relacionada a distúrbios psicológicos ou hormonais. São os casos nos quais a pessoa engorda muito num curto espaço de tempo.

5- Podemos dizer que existe o melhor tratamento da obesidade?

A correta avaliação por médico competente é a melhor opção, que poderá indicar o tratamento adequado para o perfil do paciente, de acordo com os fatores relacionados, identificados por exames e consulta. Não podemos falar no melhor tratamento, mas sempre pensar em prescrever um tendo em vista as condições da pessoa. Cada caso é um caso, sempre.

6- Como uma pessoa pode saber que está acima do peso e entrando no quadro de obesidade ou obesidade mórbida?

Pessoas com IMC acima de 25 devem prestar atenção. A presença de familiares diretos com obesidade também deve acender sinal de alerta.

7- Quais os problemas físicos mais comuns ocasionados pela obesidade?

Os problemas desencadeados pela obesidade são inúmeros e vão desde a limitação física a trabalhos básicos e à locomoção, até distúrbios mais graves, como o aumento do colesterol, do triglicérides e da pressão arterial, diabetes, gota, artrose, coronariopatia, insuficiência renal, apnéia noturna do sono, esteatose hepática, insuficiências glandulares, entre outros.

8- Quais doenças que a obesidade pode causar em um indivíduo?

A de maior risco é a Síndrome X ou Síndrome Metabólica, que se constitui por hipertensão arterial, dislipidemia, hiperglicemia e resistencia aumentam a insulina.

9- A diabetes é uma delas? Então, como deve ser o tratamento para controlar as duas questões?

O tratamento deve ser feito a base de dieta hipocalórica, definida em parceria com um nutricionista, atividade física e cirurgia de redução de peso, quando indicado, e prescrição de medicações, quando necessárias.

10- Como o cirurgião gástrico e o endocrinologista atuam juntos no tratamento do paciente obeso?

O tratamento de um indivíduo obeso deve ser multidisciplinar, incluindo ainda cardiologistas, nutricionistas, psicólogos e outros profissionais, de acordo com o quadro clínico.

Fonte: Dr. Vladimir Schraibman / CRM-SP 97304 (Cirurgia Geral e Gastrocirurgia)

Especialista em cirurgia geral, gastrocirurgia e único orientador de Cirurgias Robóticas da área de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo do Hospital Israelita Albert Einstein (Proctor Intuitive Robotic System).

Graduado em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo, com mestrado e doutorado em Ciências Médicas pelo Departamento de Cirurgia da Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina, Dr. Vladimir Schraibman é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Videolaparoscópica (Sobracil), é médico colaborador do Setor de Fígado, Pâncreas e Vias Biliares do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal de São Paulo, além de integrar o corpo clínico do Hospital Albert Einstein. Tem diversos artigos publicados em revistas e jornais científicos do Brasil e do exterior, além de intensa participação em congressos nacionais e internacionais.

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Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia reforça a necessidade da doação de sangue

O número de doadores de sangue está abaixo do esperado no Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal seria ter em torno de 3 a 4% da população como voluntários, porém atualmente representam apenas 1,7% dela. “Um dos motivos de não termos um número considerável de doadores é a falta de informação. As pessoas têm receio do material utilizado, medo de contaminação, além dos mitos que doar sangue emagrece, engorda, vicia ou enfraquece o organismo”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (SBHH), Dr. Carlos Chiattone.

 

Outra razão que faz com que os bancos de sangue tenham falta de bolsas é a proximidade de um feriado, data que as pessoas costumam viajar e deixam de comparecer nos hemocentros. Porém, nessas épocas também aumentam o número de acidentes nas estradas. De acordo com Chiattone, nos feriados há uma queda de 30% nas doações, o que pode comprometer o atendimento aos pacientes.

 

Além de obter doações suficientes para realizar as transfusões, o presidente espera que a sociedade colabore também para ajudar as pessoas que sofrem de doenças crônicas, de leucemia e as que estão internadas em serviço de emergência. “Há risco real de morte para os pacientes que precisam de plaquetas, e diversos serviços de hemoterapia no país já estão com o estoque esgotado. O sangue e seus componentes salvam muitas vidas, por isso não há gesto mais humano do que o de doar sangue”, diz.

 

Os candidatos à doação deverão somente ter entre 18 e 65 anos, peso igual ou superior a 50 kg, estar em boas condições de saúde e apresentar um documento de identificação com foto.

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