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Entrevisca com a Dra. Margareth Priel

II Curso Nacional de Capacitação em Pesquisa Clinica - Módulo I Aula 6 - Sistema de Aprovação Regulatória no Brasil CEP - CONEP Read the rest of this entry »

Entrevista com o Dr. José Roberto Goldim

II Curso Nacional de Capacitação em Pesquisa Clinica - Módulo I Aula 5 - Papel e Responsabilidade dos Comitês de Ética em Pesquisa Read the rest of this entry »

Entrevista com a Dra. Mirian Ghiraldine

II Curso Nacional de Capacitação em Pesquisa Clinica - Módulo I Aula 4 - Ética e Legislação Read the rest of this entry »

Entrevista com a Dra. Mirian Ghiraldine

II Curso Nacional de Capacitação em Pesquisa Clinica - Módulo I Aula 3 - Bioética em Pesquisa Clínica Read the rest of this entry »

Entrevista com o Dr. Gustavo Kesselring

II Curso Nacional de Capacitação em Pesquisa Clinica - Módulo I Aula 2 - Evolução da Pesquisa Clínica no Brasil e no Mundo Read the rest of this entry »

Entrevista com a Dra. Nadine Clausell

II Curso Nacional de Capacitação em Pesquisa Clinica - Módulo I Aula 1 - Perspectivas da Pesquisa Clínica nos Hospitais de Ensino da Rede Nacional de Pesquisa Clínica Read the rest of this entry »

Relação médico-paciente: humanização é fundamental

Vivemos tempos de grande avanço tecnológico. Com todas as vantagens da globalização, verificamos, ao mesmo tempo, entristecidos, o distanciamento entre as pessoas. Assim como em nossa vida particular, este distanciamento ocorre no campo profissional e também nos consultórios e hospitais. Cada vez é mais comum ver médicos e pacientes dando lugar a números, exames e diagnósticos tornarem-se códigos, e a comunicação perder sua essência.


Aquele médico de família, que acompanhava todos os seus integrantes ao longo de suas vidas, não existe mais. Ou restam pouquíssimos. Hoje temos um estranho avaliando outro estranho – em apenas alguns minutos de curto diálogo; provavelmente, nunca mais se encontrarão. É de se lamentar.


Entretanto, parece que, aos poucos, tanto os profissionais de medicina como pacientes vêm repensando conceitos. Constatam que nada substitui o tratamento humanizado, nada é mais importante do que o médico que tem nome e rosto e que conhece o nome e o rosto de seu paciente.


É tempo de recuperar nossas raízes, de resgatar do bom e velho médico, e suas principais qualidades sem, é claro, abrir mão de toda a modernidade a que temos direito. O resgate da humanização, tão bem inserida naquele contexto de antigamente, deve pautar sempre a prática da medicina, com principal objetivo de oferecer assistência digna e de qualidade à população.


Seja na rede pública ou privada, o médico necessita de tranquilidade e deve ter todas as ferramentas necessárias para um atendimento no qual possa oferecer o melhor do seu conhecimento, toda a sua atenção e, principalmente, todo o seu respeito. Ele precisa de tempo suficiente para conhecer o paciente, descobrir suas queixas, averiguar seu passado, seus anseios e angústias, e fazer com que saia aliviado, com perspectiva de ter seu problema encaminhado.


Enfim, queremos ver novamente o paciente confiando sua saúde com a mesma tranquilidade que confiávamos antigamente.


Ainda não é o que acontece na maioria dos casos. Em parte porque este profissional vestido de branco não dispõe de condições adequadas ao aprofundamento da relação com seu paciente. Pior, é pressionado por todos os lados. Na saúde pública pelas filas intermináveis, falta de equipamentos etc. Na rede privada, são as pressões das operadoras de planos de saúde, baixa remuneração e o constante descredenciamento da rede conveniada que frequentemente engessam o médico nas suas atividades.


A insegurança comum a médicos e população gera não apenas atraso em diagnósticos ou tratamentos; também traz consequências por vezes desastrosas. Ou seja, com todos os avanços, equipamentos de última geração e descobertas, temos hoje um dos piores cenários que este país já conheceu no sistema de saúde.


A medicina é humana em sua essência, feita de humanos para seres humanos. Não é possível mais assistir à sua fragmentação em duas medicinas – uma para os pobres e outras para os ricos. Dar e receber assistência médica de qualidade e universal, mais do que um anseio, é um direito de todos.


Prof. Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica

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Os médicos e a Medicina Suplementar

Por Dr. José Luiz Gomes do Amaral, Dr. Florisval Meinão e Dr. Florentino Cardoso

 

Em 1988, a nova Constituição brasileira caracterizou o sistema de saúde do País, o SUS, definindo o papéis dos setores público e privado, denominado “suplementar” ou o dos “planos de saúde”. A regulação da Saúde Suplementar se inicia, entretanto, 10 anos depois, com as leis 9656/98 e 9961/2000, esta última, a que criou a Agência Nacional de Saúde – ANS. Essas iniciativas, contudo, não eliminaram insatisfações, nem impediram a multiplicação de conflitos nessa área.

 

Nos mais de onze anos seguintes a ANS passou a cuidar das coberturas e das garantias financeiras das operadoras de planos de saúde. As propostas da ANS voltadas para regulamentação passaram ao largo das relações entre médicos e operadoras de planos de saúde. Ao verem coibidas as práticas abusivas que aplicavam aos usuários, as operadoras passaram a reduzir os custos por meio da interferência na prática clínica, restringindo intervenções diagnósticas e terapêuticas. As lacunas no processo regulatório permitiram que, ano após ano, se ampliasse o descompasso entre reajustes aplicados aos “beneficiários” e remuneração médica.

 

Na última década, a ANS tem autorizado reajustes dos planos individuais, em média, 2% acima da inflação, o que resulta em acúmulo de 20% no período. Os planos coletivos (80% dos planos de saúde) são objeto de negociação direta e todos foram reajustados em valores substancialmente superiores aos concedidos aos individuais. Tal majoração, porém, não foi considerada com relação a eventuais reajustes na remuneração médica.

 

Em 1996, ao analisar diversos elementos que compõem o custo da consulta, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) chegou ao valor de R$ 29. Se esse montante fosse corrigido pela variação do salário mínimo, deveria ser R$ 130. Caso fosse pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, seria R$ 70. As poucas operadoras que reajustaram honorários médicos, dificilmente remuneram consultas acima de R$ 50. A situaçāo é ainda mais grave no que concerne aos procedimentos (tabela abaixo). As empresas têm resistido a reajustar proporcionalmente os procedimentos médicos e quando o fazem aplicam reajustes aos que são menos frequentes. Assim, muitos médicos veem-se obrigados a limitar suas atividades no sistema de saúde suplementar.

 

Para solucionar tais graves distorsões, a AMB propôs a utilização da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), que reúne os procedimentos tecnicamente qualificados e os hierarquiza, para trazer coerência e valorização ao trabalho do médico.

 

Foi criado recentemente, pela ANS, um grupo de trabalho para buscar acordo entre operadoras e médicos. Nesta instância, as empresas recusaram-se a adotar a CBHPM e a considerar reajustes. Apesar da Resolução Normativa 71 da ANS exigir que contratos entre médicos e operadoras incluam cláusulas tratando de critérios para reajuste e periodicidade de sua aplicaçāo, essas empresas têm sistematicamente ignorado essa obrigaçāo. Assim cresce a insatisfaçāo e o movimento em busca da regularização dos contratos se alastra pelo país.

 

É urgente reajustar consultas e procedimentos dentro de um processo de hierarquização que traga transparência à valorização do trabalho médico. O reajuste tem de ser regulado por contrato e balizado pela lógica de hierarquização incorporada na CBHPM. A ANS deve atuar como facilitadora desse processo, arbitrando os reajustes. Quando não for possível, deve participar ativamente do acordo com as empresas. Mais do que uma prerrogativa da ANS, esta é uma obrigação que a sociedade espera que seja cumprida.

 

José Luiz Gomes do Amaral

Presidente da Associação Médica Brasileira

Florisval Meinão

Coordenador Comissão Nacional de Consolidação e Defesa da CBHPM

Florentino Cardoso

Diretor de Saúde Pública

 

Área cirúrgica – paciente hospitalizado
Procedimentos Cirurgião (R$) Anestesista (R$)
Amigdalectomia 135, 00 52,50
Cesariana 240, 00 225,00
Cirurgia de Vesícula 300,00 150,00
Cirurgia de Apêndice 240,00 111,00
Cirurgia de Hérnia 210,00 111,00
Cirurgia de Varizes 240,00 111,00
Estrabismo 176,50 75,00 

 

 

*Obs: Nestes valores estão incluídos os cuidados médicos antes, durante e depois da cirurgia até o dia da alta (10 dias)

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Estréia na Conexão Médica Curso de Metodologia da Pesquisa em Ciências da Vida

O curso foi idealizado e tem a coordenação científica pelo  Prof. Dr. João Luiz M. C. Azevedo, Livre-Docente do Departamento de Cirurgia da Unifesp e coordenação técnica da Dr.a Melany Di Biasi.  Produção Conexão Médica!

 

A primeira aula foi transmitida ontem, dia 27/04, e foi ao ar ao vivo via Internet e pelo sistema de transmissão via satélite da Conexão Médica. Pesquisadores de todo o Brasil acompanharam e puderam interagir ao vivo com os palestrantes.

 

Além das transmissões ao vivo, o curso conta com um ambiente educativo dedicado e exclusivo, feito e mantido pela Conexão Médica, através do LMS Moodle, referência mundial para a finalidade.

 

Este curso se destina a mestrandos e doutorandos que estejam em fase de elaboração de tese acadêmica e que queiram uma assessoria direta e especifica, para garantir assim a excelência do trabalho realizado. E também para profissionais que desejem publicar artigos científicos em periódiocos indexados e preferencialmente de alto fator de impacto.

 

O curso é composto por dez aulas, transmitidas ao vivo todas as quartas feiras, das 19:00 às 21:00 (horário de Brasília)

 

Mais informações: www.conexaomedica.com.br/lifescience ou através do e-mail coordenacao.cienciavida@conexaomedica.com.br

 

Rudy Rocha.

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Novo site da Conexão Médica!

Olá! E seja bem vindo ao novo site da Conexão Médica!!!

 

Levou bastante tempo e deu muuuito trabalho, mas estamos satisfeitos com o resultado e esperamos que você goste também!!

 

Aqui nesse site você encontra notícias relevantes da área, divulgação de eventos, congressos e simpósios, artigos de expoentes da medicina e saúde além, é claro, do imenso acervo de conteúdo médico educativo que a Conexão Médica vem desenvolvendo há mais de dez anos.

 

Nesse site mesmo você pode escrever comentários, dar sua opinião sobre os conteúdos através das ferramentas de rating e compartilhar o que gostar, através das principais redes sociais.

 

Caso encontre algo errado, por favor nos avise para arrumarmos!!

 

Esse site foi todo feito em WordPress, uma das principais ferramentas de CMS – Content Management System do mercado.

 

Publicamos também, recentemente, um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), feito integralmente no Moodle 2.0. Lá você pode ter acesso a cursos da Conexão Médica, inclusive com certificação. O endereço é www.conexaomedica.com/lms . É necessário um outro cadastro lá, pois é outro sistema.

 

Por favor envie comentários, críticas e sugestões!!  Conto com o seu apoio para aprimorarmos continuamente nosso trabalho.

 

Um cordial abraço

 

Rudy Neder Rocha

Diretor Geral – Conexão Médica

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