Artigos
Revista Clinics. Artigo comentado: Simultaneous transfer to highdensity lipoprotein (HDL) of cholesterol
Programa
Comentários de artigos da Clinics
Tema
Artigo selecionado da edição de setembro/2011, comentado pelo Editor Chefe da Clinics, o Prof. Dr. Maurício Rocha e Silva
Descrição
Revista Clinics. Artigo comentado: Simultaneous transfer to highdensity lipoprotein (HDL) of cholesterol, triglycerides and phospholipids in ageing subjects with or without coronary artery disease.. Link para o artigo: http://www.clinics.org.br/article.php?id=521
Revista Clinics. Artigo comentado: Organic grape juice intake improves functional capillary density
Programa
Comentários de artigos da Clinics
Tema
Artigo selecionado da edição de setembro/2011, comentado pelo Editor Chefe da Clinics, o Prof. Dr. Maurício Rocha e Silva
Descrição
Revista Clinics. Artigo comentado: Organic grape juice intake improves functional capillary density and post-occlusive reactive hyperemia in triathletes. Link para o artigo: http://www.clinics.org.br/article.php?id=520
Revista Clinics. Artigo comentado: Prenatal Tobacco Exposure Related to Neurobehavior in Infants of Adolescent Mothers
Programa
Comentários de artigos da Clinics
Tema
Artigo selecionado da edição de setembro/2011, comentado pelo Editor Chefe da Clinics, o Prof. Dr. Maurício Rocha e Silva
Descrição
Revista Clinics. Artigo comentado: Prenatal Tobacco Exposure Related to Neurobehavior in Infants of Adolescent Mothers. Link para o artigo: http://www.clinics.org.br/article.php?id=531
Gestão de custos na saúde
Veja essa interessante entrevista sobre com resolver a crise de gestão de custos na saúde:
Michael Porter and Robert S. Kaplan, professores da Harvard Business School e autores do artigo “How to Solve the Cost Crisis in Health Care”, publicado na Harvard Business Review.
Artigo comentado: Earthquake-related pelvic crush fracture vs. non-earthquake fracture on digital radiography and MDCT: a comparative study.
Tian-wu Chen, Zhi-gang Yang, Zhi-hui Dong, Si-shi Tang, Zhi-gang Chu, Heng Shao. Earthquake-related pelvic crush fracture vs. non-earthquake fracture on digital radiography and MDCT: a comparative study. Clinics (Sao Paulo). 2011 April; 66(4): 629-634. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S1807-59322011000400018&lng=en&nrm=iso&tlng=en
Artigo comentado: Voxel-based morphometry findings in Alzheimer’s disease: neuropsychiatric symptoms and disability.
Luciano de Gois Vasconcelos, Andrea Parolin Jackowski, Maira Okada de Oliveira, Yoná Mayara Ribeiro Flor, Orlando Francisco Amodeo Bueno, Sonia Maria Dozzi Brucki. Voxel-based morphometry findings in Alzheimer’s disease: neuropsychiatric symptoms and disability. Clinics (Sao Paulo). 2011 June; 66(6): 1045-1050. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3129969/pdf/cln-66-06-1045.pdf
Artigo comentado: Insights into Alzheimer disease pathogenesis from studies in transgenic animal models
Evelin L Schaeffer, Micheli Figueiró, Wagner F Gattaz. Insights into
Alzheimer disease pathogenesis from studies in transgenic animal models.
Clinics (Sao Paulo). 2011 June; 66(S1): 45-54. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S1807-59322011001300006&lng=en&nrm=iso&tlng=en
Artigo comentado: Long-term potentiation and long-term depression: a clinical perspective.
Timothy V.P. Bliss, Sam F Cooke. Long-term potentiation and
long-term depression: a clinical perspective. Clinics (Sao Paulo). 2011 June; 66(S1): 3-17. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S1807-59322011001300002&lng=en&nrm=iso&tlng=en

Medicina e humanismo
Virou notícia dias atrás o fato de o Conselho Federal de Medicina (CFM) criar três novas áreas de atuação, ou seja, três novos ramos de especialidades médicas. Pela resolução 1973/2011, a medicina do sono, a tropical e a paliativa passam, inclusive, a merecer espaço especial na residência médica, com treinamento específico e complementar.
Sem dúvida, trata-se de avanço importante para a efetividade da medicina e particularmente para a assistência de qualidade aos pacientes. No caso da medicina paliativa, em particular, damos um passo essencial para humanizar o atendimento, com olhos voltados ao doente, ao indivíduo, e não apenas às doenças, como o fazem erroneamente alguns pseudo-doutores.Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 65% dos portadores de doenças crônicas que ameaçam a vida necessitam de cuidados paliativos. Lamentavelmente ainda hoje no Brasil essas pessoas com patologias graves, sem perspectiva de sobrevivência, são duplamente castigadas. Primeiro não têm o que fazer contra a doença. Depois, são praticamente condenadas a um triste fim, já que em geral não há infra-estrutura para atendê-los.
Muitos planos de saúde que adotam um comportamento antiético e as tiram dos hospitais, pois, para eles, representam custos. Outro problema grave é que várias instituições públicas não aceitam dar acompanhamento a esse paciente. Enfim, é a total falta de respeito e humanidade
É obrigação do estado – e uma questão de respeito à cidadania – oferecer cuidado digno a esses pacientes; dar a eles todo o suporte psicológico, espiritual e emocional, assim como a seus familiares; e garantir-lhes assistência médica e nutricional de excelência, para que desfrutem de uma sobrevida de qualidade.
Na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por exemplo, esse é um trabalho antigo (e pioneiro) realizado pelo Ambulatório de Cuidados Paliativos, da Disciplina de Clínica Médica. Vivemos tempos de relevantes avanços tecnológicos, mas nada substitui o tratamento humanizado, o médico que tem nome e rosto, que conhece o nome e o rosto do paciente. Não podemos aceitar que doentes sejam tratadas como o doente do quarto 12, 28, 92.
Seguindo essa linha de pensamento, vemos com grande satisfação a Resolução do Conselho Federal de Medicina, pois cria condições objetivas para a formação de médicos com uma visão integral do paciente e da prática médica.
Entretanto, muito ainda temos de caminhar. Que a trilha aberta pelo CFM estimule o governo e suas estratégias de saúde. É urgente uma política de estado para o atendimento humanizado a esse grupo de pacientes. É mister criar centros regionalizados de cuidados paliativos que funcionem também como hospital-dia. Assim garantiremos que o paciente que não necessita de internação seja atendido em suas demandas, inclusive liberando leitos para outros. Ele poderá fazer exames, curativos, receber cuidados gerais, ou seja, um tratamento adequado e competente.
Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica