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Seminário “Banco de Sangue de Cordão Umbilical para uso Alogênico”

Aumentar as chances de um paciente de leucemia ou linfoma encontrar células-tronco compatíveis para a realização de transplante de medula óssea é o principal desafio dos bancos públicos de sangue do cordão umbilical. Entre as pessoas que necessitam de um transplante, somente 25% encontram um doador compatível entre irmãos, índice que sobre para 60% a 70% entre não aparentados, provenientes de registros nacionais e internacionais e de material coletado e armazenado nesses bancos.

 

Por esta razão, o Hospital Sírio-Libanês (HSL) estabeleceu uma parceria com o Amparo Maternal, maternidade filantrópica da cidade de São Paulo, com atendimento exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desde 2010, as duas instituições têm um acordo para o funcionamento do Banco Público de Sangue do Cordão Umbilical e Placentário mantido pelo HSL.

 

Com este perfil, o Amparo Maternal consegue representar de maneira mais abrangente a miscigenação genética brasileira, formada por caucasianos, índios, negros e outras etnias, o que facilita a identificação de doares compatíveis.

 

A partir de março, será intensificada a capacitação de obstetras e todos os profissionais que fazem parte do incentivo e da coleta de sangue de cordão umbilical tanto do Amparo Maternal quanto de outras instituições, para ampliar o número de unidades de sangue de cordão umbilical coletadas e, consequentemente, aumentar a oferta genética já oferecida pelo Banco. “O objetivo é desenvolver e articular capacidades para uma atuação de excelência dos profissionais, além de aumentar a conscientização e a educação das gestantes quanto à importância da doação do sangue do cordão umbilical, procedimento que não oferece qualquer risco à saúde”, explica Dr. Alfredo Mendrone Junior, coordenador do Banco de Sangue do HSL. Em 2 anos de projeto já foram coletados 1.541 cordões.

 

Uma das principais vantagens dos bancos públicos de sangue é proporcionar uma redução significativa do tempo para a realização do transplante, a partir da localização das células compatíveis. “No caso dos transplantes realizados com células obtidas de doares não aparentados, pode-se levar até seis meses entre a identificação de um doador e a coleta do material”, afirma Dr. Sérgio  Fernando Rodrigues Zanetta, Superintendente Executivo do Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL). “Quando encontramos uma unidade de sangue compatível em um banco público, esse tempo cai para, no máximo, 20 a 30 dias, pois as amostras já estão previamente testadas, classificadas e congeladas”, conclui.

 

Serviço:

Banco de Sangue de Cordão Umbilical para uso alogênico – presente e perspectivas

Data: 11 de março

Horário: a partir das 20 horas

Local: Amparo Maternal (R. Loefgreen, 1.901 – Vila Clementino)

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